Francys Almeida
Após o governo Bolsonaro desacreditar das vacinas e investir em Cloroquina, os números mostram o erro grave dessa gestão irresponsável. O controle da pandemia só haverá com 80% da população vacinada, ou seja, 4 em cada 5 pessoas precisam ser vacinadas, pois as variantes tem se propagado, de 2/3, passamos para 4/5 para ter imunidade coletiva.
A estimativa é que 63 mil pessoas foram salvas pelas vacinas no Brasil até 8 de julho, e o maior exemplo é o de Manaus, onde faltou ar para seres humanos que ficaram sem oxigênio por culpa do Ministro da Saúde. Após a população vacinada, apenas 0,02% são os casos de óbitos após a segunda dose, na última sexta o Amazonas não registrou nenhuma morte por Covid-19.
Se o trabalho do Ministério da Saúde não recebesse interferência do presidente da República, Jair Bolsonaro, na gestão Mandetta, hoje teríamos aproximadamente 400 mil mortos a menos. É uma Piracicaba em caixões que poderia ter sido evitada pelas vacinas, e o nome disso é genocídio.
No Dicionário Aurélio, tem-se a seguinte definição para genocídio: “crime contra a humanidade, que consiste em, com o intuito de destruir total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, cometer contra ele qualquer dos atos seguintes: matar membros seus, causar-lhes graves lesão à integridade”. É o que ocorreu em nosso país, e isso independe de Direita e Esquerda: houve morte de brasileiros, por irresponsabilidade e corrupção, o que não pode ficar impune!
Atualmente, o Brasil está gemendo, assim como previu Salomão há séculos atrás: “Quando os justos governam, o povo se alegra; quando os perversos estão no poder, o povo geme” (Provérbios 29.2).
Aproveitando o versículo bíblico usado em campanha eleitoral, estamos vivendo o conhecimento da verdade, formada por milícias, genocídio, corrupção, falsa religiosidade e ódio.
A verdade liberta! “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32).
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Francys Almeida, bacharel em Direito, síndico profissional, militante partidário (PCdoB) em Piracicaba