O segundo semestre vem aí!

Natalia Mondoni

 

Eu sei que às vezes temos a impressão de que o tempo passa na velocidade da luz. E, cá estamos, iniciando o segundo semestre do ano. Um ano, sem dúvidas, ainda com muitas controvérsias, dificuldades, desafios maiores do que o habitual, mas também cheio de oportunidades. Afinal de contas, nossa vida é sobre isso: não ser uma linha reta, estável, mas com seus altos e baixos. E, independentemente das dificuldades que já vislumbrávamos no início deste ano, com certeza você pensou e planejou novos projetos, novos sonhos, novos objetivos. E, analisando os meses que passaram, como você olha para estes objetivos: nem se lembra que existiram, com pesar por não ter tido êxito, ou feliz por ter chegado aonde queria?

O fato é que é muito importante termos esta perspectiva de planos e objetivos, sonhos a serem realizados. Isto nos dá motivação e esperança, inclusive, para dias melhores. Mas é importante considerarmos, também, como pensamos na realização destes nossos objetivos, a começar pelas próprias metas: Me coloco metas inatingíveis? Me coloco metas e objetivos que são difíceis de serem atingidos? Sou exigente a ponto de ter uma forma específica de realizar determinado projeto, e me privo de enxergar, até mesmo, as minhas pequenas vitórias?

Por isso, é importante pensarmos, sobretudo, que qualquer mudança que desejamos implantar, qualquer projeto que desejamos tocar, devemos entender que se trata de um processo. O processo nos faz caminhar num determinado ritmo, respeitando as nossas habilidades, mas nos faz não desistir, apesar do desânimo, das dificuldades, dos erros. É corrigir o que precisa e voltar para o rumo. É ter a paciência necessária para deixar o tempo fazer o papel dele em nossas mudanças e alterações. Além disso, precisamos lembrar o que a constância pode fazer por nós – é fazer o que é necessário, apesar da nossa falta de vontade e de coragem; é ir além do nosso movimento de fazer o que é mais confortável, o que nos dá mais prazer, priorizando onde queremos chegar.

Portanto, é muito importante buscarmos este equilíbrio, fugindo dos extremos. Pensar em fazer o que precisamos fazer, num ritmo que privilegie nossas limitações humanas, com o desejo de a transpormos. Não nascemos para a mediocridade, podemos sempre melhorar! Traçar um caminho que embarque todas as nossas possibilidades, mas que nos compadeça quando ainda estamos a caminho do nosso melhor parece ser uma boa pedida.

Vamos juntos? Com carinho,

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Natalia Mondoni, psicóloga; Instagram @psinataliamondoni

 

 

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