Leonardo Marianno
Pietra Pires Marianno
Foi de repercussão nacional o caso da mulher que ligou para a Polícia Militar de São Paulo (190) pedindo “pizza”, quando na verdade ela precisaria um atendimento de urgência vez que estava sendo agredida pelo marido.
A situação é inusitada e, se não fosse a inteligência institucional do policial militar em entender a situação de perigo iminente pela qual ela passava, a tragédia seria pior. De acordo com a PM, o caso foi registrado na noite de 25 de maio, no telefonema à moradora de Andradina (SP) que ligou para o 190 e fingiu pedir uma pizza para denunciar um caso de violência doméstica.
A mulher estava sendo ameaçada pelo companheiro, que fugiu assim que a viatura chegou ao local. Durante a ligação à central da Polícia Militar (Copom), o atendente percebeu pela insistência da mulher que não se tratava de um trote, mas sim de um pedido de socorro e encaminhou uma equipe.
Os policiais foram ao local e encontraram o suspeito na frente da casa. Ao ver a viatura, ele conseguiu fugir. Buscas foram feitas pelo bairro, mas o homem não foi localizado. Ainda de acordo com a PM, a vítima foi até a equipe e contou que o homem fez ameaças de morte dirigidas a ela e aos filhos.
A mulher ainda solicitou que verificassem a motocicleta que o companheiro havia deixado na casa – os policiais constataram que era produto de furto. A ocorrência foi registrada como ameaça, violência doméstica, localização e apreensão do veículo.
De outro lado, importante ressaltar que na nossa Comarca de Piracicaba temos a “Patrulha Maria da Penha”, que é desempenhada com uma viatura exclusiva da Guarda Municipal para o atendimento de tais casos, pelo número 153, bem como pelo número 190, polícia militar e 197 polícia civil também se pode ser atendida.
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Leonardo Marianno, advogado, sócio de Marianno & Benitez Advogados; Pietra Pires Marianno, estudante secundarista
