Apeoesp: paralisação em defesa da vida marcada para dia 18

A deputada Professora Bebel critica a demora do governo estadual em vacinar todos os profissionais da educação – Crédito: Divulgação

Para a presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo),  deputada estadual Professora Bebel (PT), a pressão exercida pela entidade, que já marcou paralisação das escolas da rede pública de ensino “em defesa da vida”, para o próximo dia 18, contribui para forçar o governo estadual a antecipar a vacinação de todos profissionais da educação básica de 18 a 44 anos, a partir de sexta (11). A paralisação será marcada por caminhada, a partir das 10 horas, do vão livre do Masp, na avenida Paulista, até a Praça da República, aonde está a Secretaria Estadual da Educação.

DEFESA DA VIDA 

Em defesa da vida, Bebel ressalta que a manifestação, deliberado pelo seu Conselho Estadual de Representantes da Apeoesp, no último dia 15 de maio, é pelo cumprimento da sentença judicial que proíbe aulas e atividades presencias na pandemia, por reajuste salarial para os professores, contratação justa dos docentes do contratados temporariamente pela categoria O, pela realização de concurso público já e pelo fim do confisco salarial de aposentados e pensionistas.

Bebel diz que a manifestação  é em resposta ao governador João Doria (PSDB), que apesar do Estado de São Paulo ter tido um superávit de R$ 7,7 bilhões em 2020, continua colocando em risco as vidas dos professores, além de retirar direitos da categoria e confiscar salários de aposentados e pensionistas, com a ampliação da cobrança da alíquota de desconto previdenciário de 11% para 16%.  A presidenta da Apeoesp destaca que o dia de paralisação também é contra a instituição das escolas PEI (Programa de Ensino Integral) sem discussão com a comunidade escolar, implantação do velho “novo” ensino médio, do  EJATEC (Educação de Jovens e Adultos à Distância),  da escola cívico-militar. “Queremos a suspensão das aulas presenciais, enquanto todos os professores não forem vacinados e não houver o controle sanitário da pandemia do coronavírus, assim como repudiamos o governo Doria por não pagar os direitos dos professores, não investir na educação e por confiscar salários dos aposentados”, enfatiza, conclamando todos os profissionais da educação a participarem do dia de paralisação e a engrossar a manifestação

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