Deputado Alex de Madureira quer retomada do Aedes do Bem em Piracicaba

Reunião aconteceu ontem, na Câmara Municipal – Crédito: Divulgação

No dia de ontem (7), na Câmara Municipal de Piracicaba, o deputado Alex de Madureira (PSD) participou de reunião que tratou sobre a retomada do projeto “Aedes do Bem”, técnica empregada pela empresa Oxitec para controle do Aedes Aegypti, entre os anos de 2015 a 2019, quando a cidade fez uso dessa tecnologia para conter casos de dengue no município. No período os resultados foram positivos, reduzindo significativamente as notificações.

A audiência contou com a presença da Mesa Diretora da Câmara — composta pelo presidente, Gilmar Rotta; vice-presidente, Acacio Godoy; da primeira secretária, Ana Pavão, e do suplente da vice-presidência, Thiago Ribeiro. Pela empresa, estiveram Grey Frandsen, CEO da Oxitec, e Natalia Ferreira, diretora geral no Brasil.

Após a reunião, Alex de Madureira disse que a vinda do CEO da Oxitec mostrou a importância de Piracicaba para o ‘Aedes do Bem’, que foi muito bem sucedido enquanto estava sendo utilizado na cidade. “A empresa tem interesse em retomar a parceria e estamos iniciando tratativas para tentar viabilizar o projeto em Piracicaba”, afirmou o deputado estadual.

Os valores atuais de implantação do projeto inviabilizam a cobertura na cidade inteira, mas existe uma proposta de se iniciar ainda este ano em um bairro, que poderá ser a Nova Piracicaba ou Cecap. Apesar das dificuldades, Gray Frandsen afirmou estar confiante que o poder público piracicabano entenda que a dengue é preocupante, principalmente em tempos de Covid-19. “Nesta semana vamos percorrer alguns bairros para verificar quais deles são viáveis para o projeto piloto”, afirmou. Atualmente, a empresa, com sede em Campinas, está com o projeto em Indaiatuba com suspensão de casos acima de 90%.

Em 2021, até o último dia 4, Piracicaba registrou 4.206 casos de dengue, contra 1.306 no ano passado. Apesar do aedes aegypti transmitir também a zika e a chikungunia, não há registros destas duas doenças neste ano, segundo dados oficiais da Prefeitura.

A tecnologia utilizada pela Oxitec consiste em aumentar a população de mosquitos machos geneticamente modificados que cruzam com as fêmeas selvagens e as larvas geradas por elas não chegam à fase adulta, diminuindo a população do mosquito e de casos de dengue.

A empresa está em uma segunda geração da tecnologia, na qual não se utiliza mais as vans para despejar os mosquitos machos. Agora são colocadas caixas com ovos. “Basta colocar em locais do bairro e água para os ovos eclodirem, facilitando a ação”, explicou Natália.

 

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