Micaele Bariotto
Atualmente, a Divisão de Alimentação e Nutrição – DAN –, ligada à Secretaria Municipal de Educação, atende aproximadamente 500 alunos com alguma necessidade alimentar especial. Para os alunos do sistema de autogestão, os gêneros, utensílios e equipamentos são adquiridos diretamente pela DAN para atendimento dos alunos durante o período letivo, enquanto no sistema de terceirização, o edital contempla o atendimento dos alunos da mesma forma, sendo responsabilidade a empresa contratada o fornecimento dos itens necessários para o atendimento seguro dos alunos, sempre acompanhado pela equipe da DAN que preza pelo cuidado e segurança dos alunos no ambiente escolar.
Quando é identificado pela equipe da escola ou relatado pelo responsável de um aluno matriculado na rede pública de ensino, seja municipal ou estadual, que o mesmo apresenta alguma necessidade alimentar especial (NAE), os responsáveis pelo aluno recebem pela escola um documento intitulado ‘Protocolo NAE’. Este documento deve ser preenchido exclusivamente por um médico, uma vez que contempla o diagnóstico, e contém as informações necessárias para que a Divisão de Alimentação e Nutrição possa propiciar o atendimento seguro ao aluno no ambiente escolar.
Ao retornar o documento devidamente preenchido, a unidade escolar encaminha para a s nutricionistas da Divisão de Alimentação e Nutrição (DAN), que fará a avaliação do documento e os devidos encaminhamentos. No atendimento dos alunos com NAE é contemplado: 1) elaboração de cardápio e orientações individualizadas de como deve ser feita a produção das refeições do aluno, quais alimentos devem ser utilizados e quais são proibidos; 2) envio de alimentos especiais, quando necessário; 3) envio de utensílios/equipamentos de uso exclusivo, sempre que solicitado pelo médico; 4) reuniões com a gestão da unidade escolar e os responsáveis pelo aluno sempre que necessário, visando o melhor e mais seguro atendimento aos alunos.
As merendeiras e os merendeiros recebem treinamento específico para o atendimento de alunos com necessidades alimentares especiais. Tudo que é enviado à unidade para uso pelo aluno com Necessidade de Alimentação Especial é identificado e permanece separado dos demais itens dos demais alunos, evitando assim a possível contaminação cruzada, ou seja, evitando que o aluno consuma o componente ao qual possui restrição pelo contato indireto dos itens que faz uso.
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Micaele Bariotto, professora de Educação Infantil/Diretora de Escola em Piracicaba