Perpetuar

 

Luiz Tarantini

Olá, alvinegros apostólicos romanos, sejam todos muito bem vindos ao nosso espaço semanal livre de amarras e mordaças, aqui neste refúgio da democracia podemos elogiar, criticar e fazer sugestões sem ter que pedir permissão ou preocupados se alguém irá fazer beicinho. Que maravilha é a liberdade da palavra!

O que significa a palavra “perpetuar” no nosso dicionário? Vamos então a origem da palavra na nossa língua Portuguesa: “fazer durar, manter por tempo indeterminado, por longo tempo; tornar perpétuo”.

Falando propriamente do E.C. XV de Novembro de Piracicaba, o sistema é de voto direto dos sócios para a eleição dos conselheiros e estes aptos ao voto, decidem quem será o presidente do clube. Este então empossado junto com seu vice nomeia sua diretoria.  Agora a pergunta que fica no ar….qual o motivo de mudar a presidência, e a maioria da diretoria se perpetuar no cargo como em uma dinastia? O porquê que entra presidente sai presidente e o núcleo de futebol profissional não existem mudanças?

Acredito que se o Nhô-Quim estivesse com o acesso a série A1, ou então disputando o Brasileiro da série D, que é o sonho do presidente e de toda a cidade, com o moral alto e simultaneamente com o Brasileiro ainda ciscando na copa do Brasil ao invés da copa paulista, poderíamos cravar aqui que ninguém em sã consciência estaria pedindo mudanças, mas isso ocorreu?

Fomos campeões da copa paulista em 2016, com um elenco que foi montado metade por Marlon Ferreira antes de ser demitido e finalizado com Beto Souza. Tínhamos Cleber Gaúcho que levou esse elenco ao título com muito trabalho e comprometimento, e provou sua qualidade como treinador subindo o Velo Clube da A2 para a A3, e levando o Anápolis ao título do campeonato goiano inédito. Após isso o que ocorreu? Uma sequência de bolas na trava (que não é gol), uma participação na copa do Brasil como prêmio de consolação, que até rendeu muita grana para os cofres do clube, mas que não era o objetivo principal e muitas, mas muitas reclamações por parte da torcida e imprensa no modo geral. Chegou ao ponto de até os defensores mais ávidos da atual diretoria de futebol, utilizar as redes sociais para cobrar atitude. Será que chegou o fim de um ciclo então?

Jamais criticamos aqui nesta coluna, na rádio, TV ou redes sociais as pessoas como seres de Deus que são, e sim os cargos que estão à frente. Todos podem ser os melhores pais, filhos, irmãos, maridos e o melhor cidadão de sua comunidade, mas se como titulares de cargos ou funções e principalmente no glorioso Nhô-Quim que vive a de sentimentos puros de seus torcedores, iremos pontuar com a mesma seriedade que fazemos elogios quando de merecimento. Vai, XVzão!

 

 

 

 

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