Apeoesp questiona possível surto de Covid na Escola Abigail de Azevedo Grillo

Apeoesp questionou Diretoria Regional de Ensino sobre possível surto de Covid na Escola Grillo – Foto: Divulgação

Diante de denúncia feita por professores da rede estadual de ensino, na última sexta-feira (21), de um possível surto de Covid-19 envolvendo professores e alunos da EE. Professora Abigail de Azevedo Grillo, na Vila Rezende, a subsede em Piracicaba da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), questionou nessa segunda (24), a Diretoria Regional de Ensino sobre a veracidade da informação. No documento, assinado pela diretora estadual da Apeoesp, Leonor Peres, é questionado se a escola está devidamente equipada para realizar os protocolos de segurança em toda comunidade escolar em relação ao coronavírus.

Também é questionado se a partir da notícia da contaminação pela Covid-19 já foram tomadas providências visando o isolamento do vírus e quais foram, assim como se serão mantidas as aulas presenciais. No entanto, sem confirmar o surto, Fábio Negreiros, dirigente de ensino, se limitou a informar à diretora estadual da Apeoesp, Leonor Peres, “de que todas as providências recomendadas pela Vigilância de Saúde do Município foram tomadas”.

Apesar de não haver um número oficial de casos, professores pediram a intervenção da Apeoesp alegando que diversos professores e, inclusive, alunos estariam contaminados pelo coronavírus. Professores ficaram indignados com a situação, alegando que estaria havendo uma tentativa de esconder a situação da população, com a direção da escola articulando uma dedetização do prédio para alegar a suspensão das aulas, que tem reunido cerca de 50 alunos, sem informar o verdadeiro motivo.

A presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT) diz que nenhum profissional da educação pode ser convocado para trabalho presencial nas escolas, conforme sentença dada pela juíza Simone Casarotti, do Tribunal de Justiça de São Paulo, que suspendeu as aulas presenciais nas escolas públicas e privadas enquanto o Estado de São Paulo estiver nas fases vermelha e laranja. “Nesse momento, temos que preservar vidas, aprendizagem se recupera”, tem defendido Bebel.

 

 

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