A atuação do assistente social, que sempre foi fundamental em ambientes hospitalares, ganhou ainda mais projeção com a pandemia do novo coronavirus. Responsáveis por ajudar a administrar e a resolver problemas, necessidades e conflitos, estes profissionais se posicionam como elo do paciente junto ao hospital, à família, à comunidade e à equipe multidisciplinar de enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, médicos e nutricionistas.
“Lidamos com situações críticas todos os dias”, revela Adaltiva Alves Gama, a Dalva, coordenadora do Serviço Social da Santa Casa de Piracicaba, setor que reúne 10 profissionais empenhadas em acolher, planejar e promover ações para orientar clientes e familiares a superar problemas que possam ocorrer durante o período de internação hospitalar.
“Trabalhamos como mediadoras, contribuindo de forma decisiva para o rápido restabelecimento do paciente e sua reintegração na família e na sociedade”, explica Dalva ao revelar que o Brasil tem hoje mais de 200 mil profissionais com registro nos 27 Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), um em cada estado.
Ela conta que, na prática, as assistentes sociais da Santa Casa promovem o levantamento de informações sobre causas sociais que interferem nas condições do tratamento e análise junto à família e aos próprios pacientes de fatores que podem dificultar ou facilitar a sua recuperação. Também ajudam a interpretar as normas hospitalares e a promover encaminhamentos internos e externos.
“Como exemplo, podemos citar o envolvimento dessas profissionais no processo de identificação de pacientes que dão entrada no Hospital como desconhecidos, de famílias em situação de vulnerabilidade e acompanhamento da família em casos de óbito do paciente”, evidenciou Dalva.
Segundo ela, o respaldo e comprometimento da Instituição são fundamentais à atuação das assistentes sociais na Instituição. “A direção nos concede todo o apoio e estrutura de que precisamos para que possamos desempenhar nossas funções com dinamismo e habilidade”, observou.
Dalva lembra que a profissão é pautada na legislação de direitos humanos; desse modo, a equipe trabalha para se adequar às novas diretrizes e preservar a vida. Ela revela que, neste momento tão difícil e incerto de pandemia, além da abordagem técnica que compete à área, as assistentes sociais se esforçam ao máximo para levar apoio a todos os pacientes e familiares.
“Temos enfrentado novos e diversos desafios neste período pandêmico, mas nenhum deles é maior do que a nossa coragem e a nossa vontade de ajudar o próximo”, pontuou, citando o processo de adaptabilidade e aprendizado em momentos que requerem sabedoria e controle emocional para lidar com as adversidades.
Para ela e sua equipe, tem sido um privilégio ser assistente social neste momento; pois mesmo em meio a tanto sofrimento e insegurança, é possível colaborar com palavras de conforto e informações que promovem o acesso a saúde, fazendo a diferença na vida das pessoas.
“O momento nos leva à reflexão e à consequente evolução humana, profissional e espiritual, o que certamente nos permitirá sair dessa como pessoas e profissionais ainda mais humanos e preparados”, considerou Dalva, que atua no Hospital ao lado das assistentes sociais Alayde Cristine Mendes Teixeira, Andréia Luciene Rodrigues, Carina Vieira do Amaral, Cristiane Aparecida de Lima Martins, Elisabete Regina Theodoro Costa, Gerusa de Melo Correa, Karina Peruch Bottini, Luciana Scavassa e Luzia Aparecida Ferreira.
Boa noite deixei um exame de ressonância só estou aguardando vcs ligarem daí pra marcar será que demora muito.Ta no nome de Cláudio Rosa