Achar o foco da infecção é melhor que tomar remédio para a febre

Luiz Tarantini

 Olá, alvinegros apostólicos romanos, muito obrigado por sua companhia semanal neste espaço tão tradicional e democrático que é a querida e respeitada A Tribuna Piracicabana. O orgulho e o prazer se renova a toda semana.

A situação é difícil e delicada, a classificação está ameaçada e não foi propriamente na derrota para o AUDAX, penúltimo colocado da tabela nesta ultima quarta feira que indicou essa decadência do time Piracicabano, já na derrota para o São Bernardo no dia 03/05 já nos pronunciávamos aqui nesta coluna que algo não estava bem.

Durante a paralisação por causa da pandemia, algo aconteceu e foi dentro do vestiário, local sagrado e que tem como lema que tudo o que acontece por lá, lá fica e será resolvido lá mesmo, sem interferência externa, mas não foi bem isso que aconteceu.

É nítido que o time parou de jogar, não corre como deveria e as jogadas não para gol simplesmente não existem. Como em todo o grupo desequilibrado, são formados nichos e as opiniões se dividem a respeito do procedimento a ser executado. Guilherme Garré , Adalberto, Mateus Nogueira, Marlyson e mais poucos atletas ainda tentam demonstrar um pouco de serviço, mas o restante para quem entende um pouco de futebol já colocaram a mão na cintura.

Moisés Ergert está sendo crucificado como o vilão de tudo isso, esqueceram um pouco o Bruninho, pois com inteligência o treinador não está escalando o atleta para preserva-lo, mas como todos os envolvidos Moisés tem sua parcela de culpa. Aceitou atletas que não foram de sua indicação, jogadores vindos de empresários que não tem nenhum tipo de sentimento pelo clube, somente em valorizar e colocar na vitrine do mercado atletas de qualidade duvidosa ou então aqueles já em fim de carreira.

Agora por qualquer motivo que ainda não nos foi revelado ( mas vou descobrir e anunciar aqui), o elenco rachou, o torcedor fica bravo e o sentimento tanto na alegria como na raiva impede uma visão mais profunda. É visível que os jogadores não falam a mesma língua, o racha pode ter vários prognósticos, como salários desiguais, escalações, posicionamento em campo, liderança não aceita.

Lidar com jogador de futebol já é complicado, imagine se tem ainda alguém buzinando em seu ouvido o tempo todo (empresário) para os itens relacionados no texto acima. Uma coisa é certa, a classificação pode até vir com derrota, pois basta que um dos três postulantes a vaga com dezenove pontos Velo Clube, RB Brasil ou Portuguesa, perca seu jogo da última rodada neste final de semana e “pimba” o XV está entre os oito primeiros, sem moral alguma, mas estará.

Como dizia os mais antigos e experientes, em caso de febre precisa ver onde está o foco da infecção, não adianta dar remédio para baixar a febre, e o foco continuar, no caso do Nhô-Quim onde está esse foco? Seria mesmo o treinador como muitos andam dizendo, ou a doença está um degrau ou dois acima? Basta pensar e refletir, quem contrata? Quem indica? Quem leva a fama?

PS: Todos os clubes estão fazendo revezamento de atletas e as dificuldades mentais e físicas se equivalem!

 

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