Francis Almeida
Os casos de câncer no mundo inteiro estão em curva crescente, foram 19,3 milhões em 2020 e a expectativa que em 2040 sejam 32,2 milhões, quase o dobro, em nosso país tivemos 625 mil casos no ano passado e em 2040 os números beiram 1 milhão em suas projeções, todo município gostaria de ter um Hospital para Prevenção e Diagnóstico Precoce do Câncer, menos a atual gestão de Piracicaba.
Observe que no Estado de São Paulo em 2020 foram 117.130 casos, sendo 721 em Piracicaba, dos quais, 285 foram identificados pelo Ilumina, ou seja, 285 pessoas vão ter oportunidade de tratar câncer e se salvar através de um trabalho magnífico, são 285 famílias que tiveram suas chances e esperanças aumentadas, em 2020 morreram 415 pessoas de Covid-19 em Piracicaba e 520 de Câncer, ou seja, no ano passado, o Câncer matou mais que a Covid-19 em nossa cidade, na prática o trabalho realizado pelo Hospital lumina diminui a morbidade e mortalidade da doença, proporcionando ao Hospital atender ainda mais, pois quando se identifica o câncer no início, seu tratamento é muito mais barato e assim, possível ampliar ainda mais.
O TCU fez uma auditoria sobre a Política Nacional para Prevenção e Controle do Câncer no Brasil, o Ilumina é um modelo nacional, motivo para nos orgulharmos, salvo a exceção do nosso Prefeito, que ao que parece, não tem motivos para combater o câncer, quando já é um fato que a Prefeitura de Piracicaba não tem a disponibilidade e expansão que o Hospital Ilumina, que vai até as pessoas com sua Carreta que Salva Vidas!
Politizar o vírus é algo abominável, feito pelo presidente da República, em Piracicaba estamos politizando o tratamento do câncer, mergulhando as mãos no sangue dessas vítimas, que em médio e longo prazo vão sofrer as consequências de decisões administrativas equivocadas, tratamento e prevenção do câncer não tem partido, precisamos ter a maturidade política de separar as coisas e dar a quem de direito são os recursos, exceto que se tenha gasto recurso que não lhe é de direito, caminhando para a improbidade administrativa e cometendo atos passíveis a sanções políticas e judiciais. Espero que haja uma conversão e uma busca por soluções, que não podem ser unilaterais, por parte da gestão do hospital. O Poder Judiciário decidiu pelo justo, correto, de fato e de direito.
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Francys Almeida, bacharel em Direito, síndico profissional, dirigente partidário (PCdoB) em Piracicaba