A imprensa e a bolha

João Salvador

 

Toda a qualidade e excelência dos personalizados produtos jornalísticos e televisivos, vem se reduzindo em suas tiragens, audiência e queda no faturamento publicitário. Mas tem uma razão, a teta secou. O dinheiro do povo é para o povo e não para favorecer estatais, órgãos públicos e jornalísticos.

Por isso, a linguagem jornalística não é mais simples, clara e confiável, e sim, tendenciosa. As principais redes de “informação” possuem uma linha de duplo padrão editorial, ou seja, cada jornalista racionaliza suas emoções instintivas e ignora certos fatos, se contradizem pelas suas concepções prévias e ideológicas. Deturpam os fatos e os transformam em boatos.

Chega a ser um postura vergonhosa, de parcialidade  e idiotas narrativas, com certos deboches da classe conservadora e patriota.

A ordem é criar pânico e apavorar o leitor e telespectador, com as versões e insinuações grotescas, somente pelo fanatismo e capricho ideológico.

Salvo poucos jornalistas autênticos, ainda confiáveis, que podemos  contar nos dedos, as velhas raposas marxistas, estão sempre na contramão da escrita e do discurso ético. Não respeitam os momentos tristes da pandemia, envolvendo mortes e as dificuldades das empresas, do comércio, dos autônomos e desempregados, decorrentes das medidas restritivas do isolacionismo, do insano “fique em casa”, do “tranca tudo”. Quarentena e notícias ruins,  matam mais que o vírus, pelos desacertos físicos, emocionais e financeiros. Quando se compara o número de recuperados e o de mortes pela Covid, em partes por milhão, fica demonstrado que o quadro não é tão desesperador como se aquarela.

Festejar os números redondos de mortos para acusar e incriminar quem foi impedido de administrar a crise sanitária, é imperdoável. Manter-se alheio às cenas da implacável perseguição e truculência de guardas e policiais, a mando de governadores e prefeitos contra os mercadores ambulantes, é um absurdo.

Os problemas que estamos enfrentando são  de todos, e as críticas, sem apontar a solução, somente dividem. Por outro lado, quem não se opõe às artimanhas e astúcias dos  ativistas judiciais, para inocentar e soltar criminosos, bandidos corruptos, traficantes e desestabilizar a Lava Jato, é uma imbecilidade, puro cinismo.

Enquanto isso, as obras continuam. Entrelaçamento das malhas rodoviárias,  ferrovias em expansão e água e energia para nordeste, mas não se comenta. Por conseguinte, apesar da crise sanitária, a economia se acelera, a Bolsa sobe, o dólar cai e o PIB cresce.

A extrema imprensa não pode viver na ânsia de interditar o presidente, de boicotar sistematicamente os interesses dos brasileiros. O alô das ruas que o povo deu, de forma espontânea, ordeira,  patriótica, e democrática, é uma demonstração de confiança, de apoio ao Capitão, mas não mereceu sequer, um eco de rodapé.  Todo poder emana do povo e não de uma mídia sórdida, patética, dentro de uma bolha, de retrocesso jornalístico. O espírito de sabujo quer mesmo é destruir a família, a religião, a liberdade, os valores morais, por fim, o país.

Concluo, todavia, que boa parte da imprensa é séria e honesta, não é “chapa branca”, nem material de pasquim. A outra parte é uma apenas dessa bolha, que gostaria de trabalhar no Brasil, nos moldes de Venezuela e Cuba. O bom mesmo é que temos as redes sociais, nas quais podemos dirimir dúvidas entre o certo, duvidoso e o errado. Os “prints” podem desmascarar os incautos, os farsantes. Não, não, o país não está quebrado, ainda há recursos para manter 584 parlamentares, os ministros da Suprema Corte com seus penduricalhos, os funcionários públicos sem trabalhar e outras mamatas.

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João Salvador, biólogo

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