Rafinha Barros lança seu primeiro EP solo

Rafinha Barros, conhecido pelo seu trabalho com a banda Zaíra, lança EP solo – Foto: Letícia Camargo

O músico piracicabano Rafinha Barros, conhecido pelo seu trabalho com a banda Zaíra e que já se apresentou em diferentes palcos da Europa, lançou nessa sexta (23), o EP Forasteiro, seu primeiro trabalho solo, que estará disponível nas principais plataformas de streaming.

Multi-instrumentista formado no conservatório de Tatuí e licenciado em música, Barros, que hoje vive na Espanha, se volta agora a um novo projeto, focado na música instrumental, em que contempla sua origem afro-brasileira e a riqueza musical a partir de uma construção sonora que reúne instrumentos de cordas e dá origem a timbres que permitem um diálogo entre a música regional e o mundo. “A música instrumental sempre esteve presente em minha vida e esse é um projeto que estava guardado lá no fundo do baú. Com a pandemia, surgiu a oportunidade de criar e trabalhar novos elementos. Foi o momento em que a ideia do EP surgiu”, explica Barros.

Após 12 anos como integrante da banda Zaíra, grupo de grande destaque nacional e internacional, o artista transita por sonoridades orgânicas e pela música eletrônica e traz na bagagem a experiência de apresentações em diferentes partes do Brasil e em países europeus, como Portugal, Suíça, Holanda, Inglaterra, França e Alemanha.

O EP Forasteiro reúne três faixas: Corre, Forasteiro e É Pra Dançar. A referência para “Corre” é a música nordestina, com direito a riff de cavaquinho e elementos de zabumba e triângulo. “Quando compus a introdução da música, ela me trazia a sensação de estar correndo em uma floresta, passando por diversos cenários até encontrar um sonho que estava perdido”, conta Rafinha sobre a composição cujo videoclipe, recentemente lançado, está disponível no YouTube: (https://www.youtube.com/watch?v=fTYzMXBlipI  ).

A faixa Forasteiro mescla vários sentimentos, com bandolim e uma melodia simples. O título é uma referência ao que vem de fora. “Isso ficou marcado em minha mente pois retrata bem o momento que estou vivendo, uma transição da vida pessoal e profissional. Esse som me traz calma, pois mistura vários elementos entre eles o clássico e o popular”, diz. “É pra dançar”, como o título propõe, vem para estimular o ouvinte a mexer o corpo. “Tem um sotaque que lembra sons árabes, porém, traz a brasilidade com o timbre de cavaco, violão e sanfona”, completa Barros.

 

 

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