Falando de hospitais, escolas e igrejas!

Valdiza Maria Caprânico

 

 Vivemos tempos difíceis! Muito difíceis mesmo! Essa pandemia – que, na verdade, é um pandemônio — virou o mundo de cabeça para baixo!

Mas, na guerra contra esse terrível e invisível inimigo, há muitos heróis anônimos, arriscando suas vidas e — muitos, perdendo-as — para que possamos retornar às nossas atividades normais e rotineiras.

Aos poucos, cientistas abnegados, em seus laboratórios, tentam, noite e dia, encontrar antídotos contra esse terrível e mortal vírus.

E, com grande espanto e decepção, acompanhamos a postura de políticos e autoridades que – insensíveis aos graves problemas que o povo vive — se posicionam de maneira a complicar ainda mais a triste situação da grande maioria da população!

Como?! Vejamos os hospitais: superlotados, com falta de leitos, medicamentos, profissionais cansados, estressados (heróis de verdade), que, só agora, receberão, todos, doses das vacinas.

Só agora, todos os funcionários da área da saúde serão vacinados (todos os que trabalham em todos os setores dos hospitais). Será?!

As escolas! Ah! a Educação! Finalmente, os responsáveis por esse importantíssimo pilar de todo e qualquer país, se lembraram que os trabalhadores dessa área deverão ser vacinados — para, com segurança, poderem receber as crianças, os jovens, nas escolas. Demorou! Crianças precisam das escolas: o convívio entre elas, com os professores e funcionários, é muito saudável e inesquecível. Mas, infelizmente, para muitos políticos, o ensino público básico, fundamental, do Brasil, que ocupa apenas o 149° lugar no mundo, é um detalhe sem importância nenhuma! Aliás, para muitos políticos, a ideia do “quanto pior, melhor” ganha cada vez mais adeptos!

Povo analfabeto, sem estrutura familiar. Estão aí os crimes que todos os dias podemos acompanhar pelos jornais, emissoras de TV e rádio!

E, para completar, igrejas fechadas! Que afronta a Deus, ao Cristo Vivo que está no meio de nós!

Até cientistas, médicos, psicólogos reconhecem a importância da fé em nossas vidas! Quantos milagres são testemunhados por eles, quando doentes se curam mais pela fé do que por medicamentos!

Igrejas fechadas! Que pensam as “autoridades” que determinaram esse ato?

Mas, que esse bloco do “quanto pior, melhor”. Não se esqueça: o alto preço que pagarão por isso pode estar muito próximo! As eleições estarão aí mesmo, em 2022. E, acima de tudo, – não escaparão da justiça divina!

Esses que não se importam com o povo que os elegeu, não se preocupam, pois, não perderam seus salários, seus filhos podem frequentar ótimas escolas particulares e com planos de saúde milionários!

Já o povo, pobre povo! Filhos sem escolas, pais sem emprego, correndo aos hospitais, à espera de uma vaga no SUS, já tão sobrecarregado, apesar do ótimo atendimento que prestam à população mais carente.

Aliás, aqui uma pergunta aos senhores deputados: quando irão, finalmente, se interessar pelos funcionários públicos estaduais – que, com seus parcos salários, não podem pagar planos de saúde – e esperam, há anos, o retorno do atendimento hospitalar do Iamspe em Piracicaba? Que decepção, senhores deputados! Até quando?

Ainda espero, com muita fé, que Jesus – o Cristo Vivo entre nós —  consiga tocar os corações e as mentes das insensíveis autoridades que aí estão.

E que possamos chegar ao fim dessa terrível pandemia, que passará, sim, com mais amor, união e respeito.

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Valdiza Maria Caprânico, professora aposentada, ex-presidente do IHGP

 

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