Bolsonaro recusou vacinas e quer passar de bom moço

Professora Bebel

 

Para que não seja esquecido, o presidente Jair Bolsonaro recusou várias propostas de compra de vacina e agora quer passar por bom moço!

Isso mesmo. O desgoverno Bolsonaro recebeu, em 2020, três importantes ofertas do Instituto Butantan para comprar a CoronaVac, produzida em parceira com a farmacêutica chinesa Sinovac. No entanto, mostrando incompetência e despreocupação com a Saúde Pública, todas foram recusadas.

A primeira oferta, feita em 30 de julho, o Butantan informou a possibilidade de fornecer 60 milhões de doses da vacina a partir do último trimestre de 2020, endereçada ao Ministério da Saúde. O instituto nunca recebeu uma resposta.

Em 18 de agosto, a instituição reapresentou a oferta e prometeu fornecer 45 milhões de doses em dezembro e 15 milhões no primeiro trimestre de 2021. Mais uma vez, ficou sem resposta.

Em 7 de outubro, o Butantan tentou novamente e alertou sobre a grande demanda pela CoronaVac no mercado mundial e entre estados e municípios brasileiros. Esclareceu que a vacina estava em estágio mais avançado para a administração na população e com cronograma de entrega de grandes volumes já a partir de janeiro de 2021.

Quase duas semanas depois, o Ministério da Saúde mandou uma carta ao Butantan tratando da intenção de comprar 46 milhões de doses da CoronaVac, mas Bolsonaro deu ordens para suspender tudo e, publicamente, garantiu que não compraria nenhuma dose da “vacina chinesa do Doria”.

Este é o perfil genocida do Governo Bolsonaro! Os brasileiros estão pagando esta conta, contabilizando mais de 333 mil mortos em função da pandemia do coronavírus, cujas saídas são o distanciamento social e a vacina.

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Professora Bebel é presidenta da Apeoesp e deputada estadual pelo PT

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