Francys Almeida
Estamos chegando próximo aos quatro mil mortos por dia. A cada dia vemos que há por alguns a banalização da morte, imaginem 20 aviões caindo por dia, seria uma tragédia em qualquer país. Mas no Brasil esse é o preço que pagamos ao Anjo da Morte, para que o mercado financeiro e investidores continuem lucrando em meio ao colapso médico e sanitário, podemos chamar de Mamom, Moloque ou Ganância.
Na verdade o Basilisco está chocando seus ovos há mais de quatro anos, e eclodiu justamente nesse momento, os radicais, loucos e homicidas, aliados do vírus, devem vibrar, falando:
– Morreu quem tinha que morrer;
– Abre tudo, quem tiver que morrer que morra;
– Ninguém morre de outra coisa?
Justamente, são falas negacionistas e desrespeitosas, em contrapartida 27 milhões de brasileiros estão sobrevivendo com menos de R$ 250,00 mensais, famílias escolhendo qual filho deve comer e qual passar fome, é o rodízio da fome no Brasil, esse é o preço que pagamos por eleger líderes sem o mínimo de humanidade, amor e respeito pela vida. Não podemos desistir, ainda teremos dias difíceis, mas precisamos acreditar que o Brasil vai superar esse momento.
O Anjo da Morte tem seus entusiastas e o Basilisco tem seus investidores. Mas nós temos Fé, Esperança e Amor! Vamos Vencer!
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Francys Almeida, bacharel em Direito, síndico profissional, vice-presidente do Diretório de Piracicaba do PCdoB