Internet – O Mito Microsoft (IV)

Aos 19 anos, junto com Paul Allen, Bill Gates funda a Microsoft, que viria a ser a maior empresa de software do mundo.

Até a não popularização da internet, a comunidade de hackers mantinha sites para troca de informações, disponibilizando aplicativos para que outros melhorassem.

O site tecmundo ao discorrer sobre Bill Gates diz que “o pai do sistema operacional Windows sempre foi acusado de ser um capitalista sem escrúpulos, um ladrão de ideias ou um oportunista.” A ‘genialidade’ de Bill Gates está aí. Ele ainda tinha 13 anos quando o engenheiro Douglas Englebart apresentou uma interface através de janelas nos anos 70. O primeiro computador pessoal com essa interface foi chamado Xerox Alto e rodava com o sistema operacional SmalTalk.

Aos 24 anos (1979) Steve Jobs da Apple Computer Inc., pede a documentação técnica do SmalTalk que a Xerox ingenuamente lhe dá. Em 1983 a Apple lança o Lisa, primeiro computador comercial com interface de janelas (windows), depois utilizando interface similar para o Macintosh.

Quando, em 1987, Bill Gates lança o Windows 2.0, a Apple o processa pelo roubo descarado da interface, o que ela (Apple) havia feito com a Xerox. Com a perda da ação, o domínio do mercado passa a ser da Microsoft.

Isso mostra que o Windows não é uma criação da Microsoft e que a comunidade de hackers passou a ser competitiva, comercial, capitalista.

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“Aquele que não fala com os lábios, fala com as pontas dos dedos: nós nos traímos por todos os poros”. (Sigmund Freud)

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No aniversário de um ano de namoro (há dois meses) sem mais nem menos ela me abandonou. Não consigo esquecê-la. No mesmo site que a conheci estou tentandoa sorte com alguém para virar a página. Troco e-mails, mas não consigo dar continuidade, ela não sai da minha cabeça. Não sei sefico em cima ou não a procuro mais, deixando para o tempo resolver.

 

Alguma coisa está faltando. É preciso saber qual foi o motivador dessa atitude. Pelo que conta se conheceram virtualmente, e ter um ano de namoro é muito relativo. A frequência e objetivo dos encontros, o nível de cumplicidade são fatores altamente significativos para compreender isso. O que se observa nos vínculos de relações iniciadas virtualmente é uma fragilidade muito grandedeles.

Por outro lado, as paixões são também imensamente maiores por sua natureza fantasiosa. O real introduz o que falta na idealização: a dimensão do outro. Então não é possível ponderar se um ano foi o suficiente.

Cada um tem sua maneira de lidar com perdas, mas conviver com a própria solidão conta muito para se atravessar essa fase. Da forma que se colocou, corre o risco de congelar-se nessa idealização. Independente do que a motivou, urge que você assuma a perda. Se for para ela ser sua, voltará assim como um dia partiu. Marcar seu desejo é imprescindível, mas o desejo dela tem que entrar também e isso não cabe a você.

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