Espetáculo A Turma será apresentado na Estação da Paulista, nesta sexta

Apresentação será sexta, na Paulista: entrada franca; se possível, um quilo de alimento não perecível – Crédito: Nayara Zaupa

O espetáculo “A Turma” será apresentado no Centro Cultural Maria Dirce Camargo, na Estação da Paulista na próxima sexta (19), às 16hs, com entrada franca (pede-se a doação de 1 kilo de alimento não perecível – preferencialmente arroz ou feijão- que serão encaminhados ao Banco de Alimentos do Fundo Social de Solidariedade do município).

A apresentação seguirá todos os protocolos sanitários de segurança – Fase laranja. Esta é terceira e ultima apresentação dentro do Edital aprovado da Lei Aldir Blanc, 14.017/2020, Inciso III, Artes cênicas. A peça foi apresentado no dia 05 de Fevereiro no Centro Cultural “Zazá” no bairro Mario Dedini e no dia 12 de Fevereiro no Centro Cultural “Hugo Pedro Carradore”, em Santa Teresinha”. A realização é da Secretaria Municipal de Ação Cultural (Semac).

Um convite ao mergulho no universo das brincadeiras infantis tão bem exploradas nos poemas de Manoel de Barros. No espetáculo Marcio Abegão, Rodrigo Polla e Romualdo Sarcedo representam os três amigos Manoel, Bernardo e Sebastião brincando no quintal de suas infâncias com as diversas “inutilidades”, resignificando e transvendo o mundo, pois segundo o que o próprio Manoel de Barros dizia, ele tinha “um ermo enorme dentro do olho e uma necessidade de ver as coisas com outros olhos”, fato que o poeta traduzia não saber se “isso é um defeito do olho ou da razão. Se é defeito da alma ou do corpo”.

A peça “A Turma” foi escrita inspirada no poema de mesmo nome, o último escrito pelo poeta e convida as crianças a serem poetas, a fazer “peraltagens” com as palavras e a preencher os vazios com suas peraltagens.

Uma deliciosa mistura de brincadeiras, música e poesias. Um trabalho sensível, divertido e emocionante. Um encontro de grande importância com a criança que vive dentro de cada um de nós pois “ que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica, nem com balanças, nem com barômetros, que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós”

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