Pandemia: Acipi luta a favor de comerciantes e pede para que prefeito intermedie

Luiz Carlos Furtuoso, presidente da Acipi, entregou o ofício a Carlos Beltrame, secretário de Governo – Crédito: Comunicação Acipi

Diante da última decisão dos Governos Estadual e Municipal de limitação do funcionamento dos estabelecimentos e em apoio aos seus cerca de 6 mil associados, a Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba) entregou, ontem (26), ao secretário de Governo, Carlos Beltrame, um ofício endereçado ao prefeito de Piracicaba, Luciano Almeida, solicitando uma reunião com autoridades e órgãos competentes para expor o pedido dos comerciantes locais. O documento vem ao encontro das manifestações de bares e restaurantes, que tiveram suas atividades restringidas desde segunda-feira.
Entre as reivindicações, está o encaminhamento, ao Comitê do Centro de Contingência contra Covid-19 do Governo do Estado, de uma análise aprofundada realizada pela entidade que demonstra a não relação de casos de Covid-19 com o funcionamento do comércio e serviços.
O cruzamento de dados revelou que, no início da pandemia, mesmo com o comércio e serviços fechados, o número de casos de Covid-19 aumentou consideravelmente. “Em julho, quando o pico de casos foi registrado, os dois setores continuaram sem poder abrir suas portas. A partir de agosto, com a retomada das atividades e flexibilização do horário de funcionamento, o número de casos da doença diminuiu consideravelmente (nos meses de agosto, setembro, outubro e novembro). Isso demonstra, mais uma vez, que não há relação entre o comércio e serviços e a disseminação do vírus”, disse o presidente da Acipi, Luiz Carlos Furtuoso.
“Observamos, ainda, que, após a eleição, em novembro, houve um impacto também em dezembro devido à aglomeração e contato durante a votação. Já em janeiro, observa-se que a elevada taxa de pessoas contaminadas se deve ao fato das aglomerações de fim de ano, além das idas às praias”, avaliou.
A Acipi reafirma sua posição em prol de todos os setores empresariais de Piracicaba e região e defende que os casos têm aumentado por conta das aglomerações clandestinas, entre outras reuniões sem os devidos cuidados.
O comércio e serviços sempre seguiram todas as regras estabelecidas de prevenção à saúde, como uso de álcool em gel, máscara e limitação de permanência nos estabelecimentos, inclusive, com o apoio desta entidade, que, em todo o período, prestou orientações e suporte para que nada ocorresse fora do que ditam as autoridades em saúde e o bem à vida fosse preservado em primeiro lugar.

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