Vacinas: Bebel recorre ao STF para primeira etapa aos profissionais da educação

Professora Bebel durante reunião on-line da Apeoesp que foi decidido por recorrer junto ao STF – Crédito: Divulgação

Diante da postura do Governo do Estado de São Paulo de excluir os professores e demais funcionários de escolas públicas e privadas da primeira etapa da vacinação contra a Covid-19, a presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Etado de São Paulo), a deputada estadual Professora Bebel (PT) decidiu recorrer ao STF (Supremo Tribuna Federal) para garantir que os profissionais da educação sejam vacinados na primeira etapa da vacinação marcada para 25 de janeiro. A decisão de recorrer ao STF foi tomada pela diretoria estadual colegiada (DEC) da Apeoesp, durante encontro virtual na última sexta-feira, 11 de dezembro.
No recurso ao STF, a Apeoesp e demais entidades da educação pleiteiam que o governo adquira vacina com eficácia comprovada e assegure a vacinação dos profissionais da educação das redes públicas (estaduais e municipais) na primeira etapa, juntamente com os profissionais da saúde e idosos. “Caso os professores queiram adquirir as vacinas, a Apeoesp buscará os meios para viabilizar e contribuir com essa alternativa, desde que as vacinas tenham eficácia comprovada”, diz Bebel.
Ao mesmo tempo, a presidenta da Apeoesp conta que está sendo exigido que o governo Bolsonaro aplique o lote de quase 7 milhões de testes para o novo coronavírus que estavam estocados sem uso e que foram revalidados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na semana passada, a presidenta da Apeoesp e deputada estadual Professora Bebel também protocolou documento no Palácio dos Bandeirantes solicitando que os professores e demais profissionais da educação também tenham prioridade na vacinação contra a covid-19, que terá início em 25 de janeiro do próximo ano. O pedido foi feito porque o público-alvo prioritário estabelecido pelo governo estadual abrange trabalhadores na linha de frente de combate à COVID-19, indígenas e quilombolas e também a faixa etária com maior índice de letalidade por COVID-19, uma vez que 77% das mortes provocadas pelo coronavírus até agora são de pessoas com mais de 60 anos. “No entanto, excluiu os profissionais da educação, mas tem insistido com a tese de retorno das aulas presenciais, posição que a Apeoesp tem se posicionado terminantemente contrária, até que ocorra um controle da pandemia do coronavírus”, ressalta Bebel.

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