Felipe Campos
Ao falarmos em Democracia, normalmente compreendemos, seja na forma conceitual ou senso comum, a coexistência de ideias, e ideais. Contudo, tenho visto a tentativa de empurrar uma nova interpretação; tal interpretação pode ser derivada do analfabetismo funcional ou por hábito militante. E por hábito entenda-se comportamento repetido constantemente sem pensar.
Recorrendo ao dicionário Aurélio, temos o seguinte: “Regime que se baseia na ideia de liberdade e de soberania popular… a Democracia, em oposição à ditadura, permite que os cidadãos se expressem livremente.”
Então chegamos à máxima que é necessário coexistir com o diferente, certo?
Mas o “Discurso de Ódio” é condição sine qua non aos espectros extremistas da política e na abstração hipnotizante, alguns chamam de idiotizante, que eles constroem em suas mentes as palavras “Democracia”, “Diálogo” e “Acabar com eles”, cabem na mesma frase.
Já dizia Bertolt Brecht, “O pior analfabeto é o analfabeto político”, mas esse Analfabeto mudou de: “odeia a política”, para: “tudo que não é espelho, deve ser aniquilado”. E dessa forma, o Analfabeto Político e Funcional, segue sem entender o que fala, apenas papagaiando textos prontos e jargões. Não consegue ser crítico às incoerências de suas palavras.
Enfim, de forma bem clara explicarei, quando quer: “acabar com ele”, apenas por ser diferente do que pensa, está sendo totalmente antidemocrático, totalitário ou como repete sempre, está fazendo: “Discurso de Ódio”, o que deixaria o Duce Benito muito orgulhoso.
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Felipe Campos, historiador