Deputada Bebel: Estado não poderá determinar volta às aulas presenciais

Como o governador João Doria (PSDB) publicou nesta terça (17) o Decreto 64.295, estendendo até o dia 16 de dezembro próximo a quarentena no Estado de São Paulo, a presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), a deputada estadual Professora Bebel (PT) diz que a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) não poderá determinar a volta das aulas presenciais no Estado. O governo estadual decidiu estender a quarentena em função da ampliação no caso de covid-19 nos últimos dias.
A deputada Professora Bebel (PT), em defesa da vida, tem afirmado que as aulas presenciais só sejam retomadas no próximo ano, quando ocorrer o controle da pandemia do coronavírus, que já matou mais de 166 mil pessoas no Brasil. Na semana passada, em entrevista coletiva, a presidenta da Apeoesp declarou que, neste momento, defende a melhoria das aulas online, com equipamentos e internet para todos os alunos, em função da pandemia do coronavírus e que “se houver insistência do retorno das aulas será deflagrado greve”.
No decreto, o governador determina que permanecem suspensas todas as atividades não essenciais da administração pública estadual. “Este é o caso das aulas presenciais. Portanto, a Seduc não poderá, em nenhuma hipótese, determinar a obrigatoriedade da retomada de aulas presenciais nas escolas estaduais, e em qualquer caso de pressões ou assédio moral sobre professores, o departamento jurídico da Apeoesp dever ser contatado”, diz Bebel.
Para ela, não há as mínimas condições do retorno às aulas neste momento, uma vez que levantamento da Apeoesp mostra que as escolas não estão preparadas para garantir a segurança dos alunos, já que não contam com estrutura, como ventilação e condições para fazer o distanciamento necessário, para garantir que os protocolos de segurança para e evitar a propagação do coronavírus. “Apesar das crianças e jovens serem assintomáticos, com certeza, haverá transmissão para seus familiares, sem contar que colocará em risco professores e funcionários das escolas”, enfatiza.

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