Luiz Tarantini
Olá, alvinegros apostólicos romanos! Prazer em dividir, mais uma vez, nossa opinião nesse espaço tão importante para a democracia no jornal A Tribuna Piracicabana. Um prazer imenso estar, semanalmente, com todos vocês leitores e torcedores do alvinegro mais importante do planeta.
O XV voltou a vencer, desta vez em seus domínios e por estar em casa fez o dever correto e saiu ao final da partida com o placar mais clássico do futebol. Os 3×1 frente ao perigoso Osasco Audax mostrou que o planejamento está no caminho certo. Moisés após a partida deixou claro que tudo o que acontece dentro de campo foi planejado e treinado com exaustão, não existe muito espaço para o “seja o que Deus quiser”, e os chutões para a correria dos atacantes de lado acabou. Ufa!
Cada elemento dentro de campo ocupa uma faixa determinada e os avanços e mudanças de posicionamento são instruídas da área técnica, É visível a obediência tática dos atletas, e isso se resume em gols e maior volume de jogo frente aos adversários, sempre lembrando que tudo isso em menos de 60 dias de treinamento e contratações.
Moisés com muito empenho, trabalho e experiência, tira de cada atleta o seu melhor, muita disposição, motivação e principalmente muito empenho, e cada um dos atletas do elenco está de parabéns por ouvir e colocar em prática, pois seu desempenho vai aumentar, seu futebol vai aparecer cada vez mais e tanto o atleta quanto o clube só tem a ganhar com isso. Será que era tão difícil assim?
Na partida desta ultima quarta feira a qual acompanhei pela internet com a narração de um dos melhores profissionais que tive o prazer de trabalhar o grande Roberto Alves. Grande no tamanho, no coração e no profissionalismo, Robertão ia narrando e a cada jogada e troca de passes mais ficava nítida a superioridade do XV frente ao Osasco. Tirei os olhos um minuto da tela e pensaei: “Jájá volto… era tarde, pois o verdadeiro Jajá, tinha fechado o caixão do adversário.
Agora, o leitor e torcedor desta coluna vai entender quando criticávamos insistentemente os trabalhos passados a frente do time, onde não se via um padrão tático, nenhum equilíbrio emocional dentro e fora de campo, e em consequência disso, derrotas doídas e com o sentimento de que sempre faltou muito para se chegar ao topo.
É claro e óbvio que erros sempre existirão, pois todos nós falhamos em nossas vidas, seja no trabalho u na vida pessoal, a diferença é como esses erros são administrados. As desculpas mais esfarrapadas que se pode ouvir em entrevistas coletivas já não são mais realidade no dia a dia do XV, quem erra será cobrado pelo erro e ensinado o caminho do acerto. Isso é uma forma de mostrar respeito com quem errou e principalmente com o torcedor, que sempre foi e sempre será o ponto mais alto para qualquer time de futebol.
Apesar de ter presenciado, lido e ouvido alguns “donos” de nada dizer que o “torcedor modinha”, “torcedor pet”, “se não é sócio não é torcedor” não poder gritar, xingar e se manifestar por não fazer parte dos “amiguinhos” e “núcleos” das rodinhas dos “preferidos”, eu já adianto as gralhas, bufões e turma do lambe lambe que o E.C. XV de Piracicaba, “não tem dono”, ele é do povo e administrado por uma diretoria executiva “eleita” e por “mais ninguém”.
Após tanta solicitação de aplausos tão fúteis por parte de alguns setores de imprensa a acontecimentos em que “nada” muda a vida do clube, eu aproveito o espaço para uma salva de palmas para João Paulo Araújo, Luiz Carlos Furtuoso, Jonas Pariosotto, Renato Bonfíglio, José Machado e mais outros abnegados que pegaram a chave da secretaria do clube “fechada”, reabriram e com muito trabalho e esforço “pessoal” em tempo e dinheiro, colocaram o clube nos trilhos novamente. Esses sim merecem os devidos aplausos de todos!