Carolina, do PDT, como Brizola, diz: “Quando não faço política, eu durmo”

Carolina mostra sua vocação política no PDT de Piracicaba – Crédito: Divulgação

Preocupada com uma cidade mais humana e igualitária, a candidata a prefeito pelo PDT, Carolina Angelleli, esteve na redação de A Tribuna Piracicaba e falou sobre seus planos, destacando, principalmente, os 12 eixos que divulgou em seu Jornal 12 (lançado semana passada) pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). Mostra sua admiração pelo ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT), do Ceará, e também a figuras históricas como Leonel Brizola que sempre dizia, entre amigos, que, “quando não faço política, eu durmo”. Carolina deseja ser assim também, e tem sido assim desde que se colocou para a disputa e, ao mesmo tempo, para ser uma das lideranças do trabalhismo em Piracicaba, ao lado do advogado José Osmir Bertazzoni, sindicalista que faz história em Piracicaba. O candidato a vice de Carolina é o advogado Giovanni Bertazzoni.

Quando e de que maneira você passou a participar ativamente na política?
Em grêmio estudantil, centro acadêmico e diretório acadêmico, tenho certeza que corria o sangue da vocação política, fazendo os entendimentos para as chapas que disputavam a direção dos meios pelos quais os estudantes eram representados. Como atividade partidária, e
Diretório de legenda mesmo, comecei em partidos diversos, mas o PDT (Partido Democrático Trabalhista) é que me deu início a uma vida partidária. Hoje, sou vice-presidente do PDT em Piracicaba.

Como foi a escolha do seu nome para ser cabeça de chapa nessas eleições? E qual a principal diferença na atuação de homens e mulheres no poder?
Tendo em vista minha atividade no PDT em Piracicaba, durante dois anos, eu acabei sendo aclamada como candidata a prefeita, lembrando que o fato de ser jovem, um lado novo da atividade política, enfim, a militância foi o que mais pesou. O atual presidente do PDT em Piracicaba, José Osmir Bertazzoni, foi o grande incentivador para que eu acelerasse minha participação na atividade política, com mobilização, articulação.

Por que quer ser prefeita?
A atividade política, para mim, virou um “sacerdócio”, que foi fundamentado no que fizeram, pela história, o presidente Getúlio Vargas, o presidente João Goulart, o Jango, o extraordinário Leonel Brizola – ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro –, enfim, nomes que ilustram a vida política brasileira, como hoje o faz o ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes, do Ceará. Posso dizer, como dizia Brizola, que “vivo política, quando não estou fazendo política, garanto que estou dormindo”.

Qual é o principal foco da gestão e como foi construído o seu plano de governo?
São os 12 eixos estratégicos fazem parte do plano do meu governo, e estão no WhatsApp (19) 9.9844-9507. E é importante que não caminhem separadamente. As secretarias estão desintegradas em Piracicaba e mostram que não têm transparência em si e muito menos para a população. E quando não gera transparência a gente desconfia e fica ruim para a gestão. Quanto se vai a uma comunidade carente, mais do que uma casa, as secretarias têm que falar sobre emprego e renda, para que a força produtiva não seja ociosa, não fique ao “deus dará”.

O que os piracicabanos podem esperar de sua administração, caso seja eleita?
Desejamos uma Piracicaba modernizada, pegando os indicadores econômicos para que possa desenvolver o município, dentro do que há aqui mesmo, diminuindo a dependência do Governo Federal e também do Governo do Estado. Nos seis primeiros meses, queremos melhorar o orçamento do Município através desse plano de recuperação econômica. A cidade pode esperar transparência e diálogo, diminuir a desigualdade social, de forma a resgatar o orgulho piracicabano, e aperfeiçoando o sistema público, porque Piracicaba parou no tempo.

Quais as primeiras ações que você tomará se eleita?
Precisamos promover a geração de renda para a população e aumentar os recursos municipais, e para que isso aconteça o município precisará criar alternativas e traçar estratégias para avançarmos dentro de nossas possibilidades. Antes da pandemia nós já estávamos enfrentando uma grave crise econômica que se agravou muito e seus impactos foram drasticamente sentidos por todos os brasileiros. Indicadores econômicos nos apontam que até 2030 os municípios terão pouco apoio do Governo Federal. Por isso, elaboramos uma etapa emergencial constituída por ações 6 iniciais para serem executadas nos 6 primeiros meses de Governo: 1º) Negociação e cobrança de impostos municipais de Condomínios de alto padrão social, como IPTU e ITBI; 2º) Criação do Sistema de Inspeção Municipal (S.I.M.); 3º) Implantação de placas de energia solar nos espaços públicos (que trarão economia imediata e compromisso com a meio ambiente); 4º) Criação de um Banco Municipal que fomentará a economia local; 5º) Implementação de um novo Sistema de Saúde; 6º) Revisão e auditoria em todos os nossos contratos, incluindo os contratos de Parceria Público Privada (PPPs) e contrato de Zona Azul. Logo nos nossos primeiros dias de Governo, precisamos detalhar nossos indicadores de competitividade para estabelecermos um roteiro de prioridades que deverão ser executados estabelecendo metas e prazos e sempre com total transparência e participação popular”, comentou.

Currículo de Carolina Angelleli

Carolina Angelelli, 40 anos, natural de Piracicaba, mãe do João Vitor Angelelli Mendes e da Alice Angelelli Mendes. Graduada em Direito, com especialização em Comunicação. Trabalhou no Serviço Público com assessoria técnica na Prefeitura Municipal de Rio das Pedras-SP. Trabalhou na multinacional Arcor do Brasil Ltda. no Departamento de Recursos Humanos e no Departamento Jurídico. Na cidade de Rio das Pedras, foi diretora de seu próprio jornal impresso chamado ‘O Contexto’ e, na cidade de Piracicaba, foi diretora de seu próprio jornal digital chamado ‘Portal Contexto’. Desde jovem integrou os movimentos estudantis e milita em causas sociais. Foi presidente do Conselho da Mulher de Piracicaba e atualmente é conselheira licenciada.
Desde 2018 é jornalista do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba, São Pedro e Região. Possui vasta experiência nas áreas de Relações Humanas, Direito e Administração Pública.

 

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