Umis concentra maior número de testes positivos para Covid

Dos 590 casos confirmados até setembro, 238 foram feitos na Umis

Até o dia 30 de setembro, São Pedro registrou 590 casos positivos de coronavírus. A maior parte dos registros veio de exames realizados na Umis (238), seguido pelas unidades de Saúde do São Dimas (163), Dorothea (49), Nova São Pedro (47), Alpes das Águas (39), Bela São Pedro (19) e Santo Antonio (4). Outros 31 casos confirmados são de moradores de outros municípios que trabalham em São Pedro..

Os dados estão em levantamento feito pela Vigilância Epidemiológica, que apontam também que na Umis foram registrados casos de moradores dos bairros Botânico (40), Residencial São Francisco (19), Santa Cruz (17), Centro (16), Residencial São Pedro (16), Palu (13), Vila Nova (13), Vale do Sol(11), São Judas (11), Jardim São Pedro (10),  Santa Mônica (9), Bela Vista (7), São Benedito (5), Jardim Holliday (5), Graminha (4), Capim Fino (3), Santa Helena (3), Vila Angelina (2) , Portal das Flores (2) e  Morada dos Pásssaros (2). Nos bairros Chácaras Camargo, Santana, Águas do Campo, Giocondo, Vertentes, Vila Pindanga, Nova Aurora, Vila Baltieri, Chácaras Primavera, Residencial Ype, Ariston, Jardim Itaquerê, Santo Antonio e Mirante houve um registro confirmado em cada.

Já na UBS São Dimas, os casos foram confirmados em moradores dos bairros Recanto (82), São Dimas (44), São Tomé (27) e Horto Florestal (10). No Dorothea, foram confirmados casos no Mariluz (17), no Novo Horizonte (12), Dorothea (10), Vila Rica (5), Samambaia (2), Jardim Itália (3).

Nos bairros atendidos pela UBS Nova São Pedro, foram confirmados casos no Colinas (22), Nova São Pedro 2 (16) e Chácaras ABC (9). Na unidade do Bela São Pedro, as confirmações foram nos bairros Theodoro de Souza Barros (13) e Bela São Pedro (6).

O levantamento aponta também os casos confirmados na unidade de saúde do Alpes: nos bairros Alpes (35), Serra Verde (3) e Tanquan (1) e na unidade do  Santo Antonio: Alto da Serra (2) e Paiol (2).

Há ainda 31 casos de moradores de outras cidades que tiveram diagnóstico confirmado em São Pedro: Piracicaba (14), Águas de São Pedro (5), Anhembi (4), Santa Maria da Serra (4), e São Simão, Charqueada, Campinas e São Paulo, com um caso cada uma. Todos esses casos são de pessoas que residem nestas cidades, mas trabalham na área da saúde em São Pedro.

PICO – O mês com maior número de registro de casos positivos foi julho, com 166 casos, seguido por agosto, com 157 casos; setembro,120 casos; junho, 72 casos; maio, 39 casos; abril, 34 casos e março, 2 casos.

As mulheres são maioria entre os casos positivos: 320 contra 270. A maioria das mulheres com diagnóstico positivo (73) tem entre 41 e 50 anos. Na faixa etária de 19 a 30 anos são 68 casos; maior que 61 anos, 50 casos; 31 a 40 anos, 66 casos; entre 51 a 60 anos, 34 casos e até 18 anos, 29 casos.

Entre os homens, a maior parte dos casos (65) tem entre 31 e 40 anos, seguido por 41 a 50 anos, com 50 casos; maior de 61 anos, com 48 casos; 19 a 30 anos, com 45 casos; 51 a 60 anos, com 38 casos e até 18 anos, com 24 casos.

Dos 13 óbitos registrados, 6 são do sexo feminino, todos com mais de 61 anos e 7 do masculino. Desses, um na faixa etária de 31 a 40 anos e outros 6 na faixa maior que 61 anos.

12,5% da população de São Pedro foi testada

Gerente da Atenção Básica e coordenadora da Vigilância em Saúde no município, Carolina Figueiredo Campos destaca que a análise dos dados indica que 1,6% da população foi diagnosticada com Covid-19 até setembro. Foram realizados, até 30 de setembro, 4.403 testes, o que representa 12,5% da população.

Outro apontamento indica que os 13 óbitos registrados seguem o padrão verificado em outros locais pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde: pessoas com idade mais avançada e com algum tipo de comorbidade são as mais afetadas. ”A população maior de 60 anos corresponde a 17% dos nossos munícipes e 12 dos 13 óbitos estavam nesta faixa etária”, observou.

A coordenadora da Vigilância em Saúde informou também que os casos positivos residentes em outras cidades são, em sua totalidade, profissionais de saúde que prestam atendimento na rede municipal de saúde.

Ao comentar o número de casos registrados na Umis e no São Dimas, a coordenadora lembrou que estes locais são também os que atendem maior número de pessoas. “A disseminação da doença é considerada comunitária, com todos os bairros acometidos. Sejam eles centrais ou mais afastados, com alto número de casas de veraneio ou não, de comércio ou não”, observou.

PREVENÇÃO – Carolina disse que apesar de os números terem apresentado queda, é preciso manter as medidas de prevenção. “Eventos particulares como festa de casamento, churrasco, datas comemorativas e outros, causam aglomeração. Após essas confraternizações, um número alto de pessoas testa positivo, pois são locais onde não se usam máscaras ou qualquer outra medida de proteção”, lamenta.

Para a coordenadora, “isso mostra a importância do uso da máscara não somente no momento de entrar em estabelecimentos comerciais, como também ao caminhar pelo bairro”. Segundo ela, evitar grandes aglomerações ainda é a principal estratégia de controle da doença. “A máscara é a maior barreira da Covid-19”.

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