Governo vai subsidiar aquisção de computadores para professores

O Governo do Estado acaba de anunciar que vai subsidiar a aquisição de computadores para cerca de 161 mil professores e coordenadores pedagógicos da rede pública estadual de ensino. Para a deputada estadual Professora Bebel (PT), “este é o reconhecimento de uma demanda que o nosso mandato popular transformou no PL 402/2020, no qual pleiteávamos que todos os professores tivessem acesso a computadores para continuar desempenhando suas atividades pedagógicas à distância”, diz.
Para a deputada, este anúncio do governo estadual “é um passo importante e mostra o acerto de nossa mobilização em prol da educação pública do Estado de São Paulo”. Diante da pandemia do coronavírus, que levou o governo a implantar as aulas virtuais, a deputada Bebel protocolou na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) o Projeto de Lei 402/2020, que autoriza o governo do Estado a criar linha de crédito para que os professores da rede pública e oficial de ensino adquiram computadores, aparelhos de telefonia móvel e tablets.
Os equipamentos, conforme a deputada, que também é presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), são para que os professores possam desempenhar, com equipamentos adequados, funções docentes enquanto for necessária a prestação de atividade remota por esses servidores, durante o estado de calamidade pública relacionado à infecção causada pelo coronavírus.
Através deste projeto, que tramita na Assembleia Legislativa, a deputada propõe que o governo estadual fique autorizado a suplementar recursos para o Banco do Povo Paulista crie linha de crédito subsidiado destinada ao financiamento da compra de computadores pessoais, aparelhos de telefonia móvel e tablets para os professores da rede pública estadual de ensino, para a prestação de atividades pedagógicas. “Esta proposta visa corrigir a distorção criada pela política pública educacional paulista, uma vez que hoje o professor está utilizando os seus próprios equipamentos para dar aula a distância e trabalhar. Meu desejo era que o governador desse, mas como não deu, pelo menos que o faça a juros baixos, como já ocorreu durante a gestão do secretário estadual de Educação, Gabriel Chalita”, ressalta.

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