Outra competição, outros ares, outros pensamentos

Luiz Tarantini
Olá alvinegros apostólicos romanos! Sejam muito bem-vindos a esse espaço semanal, democrático e livre de quaisquer amarras sejam elas quais forem. Aqui as opiniões sempre serão diretas e verdadeiras, não queremos agradar a ninguém mais que nossos leitores e seguidores.
As disputas para decidir quem continua com o acesso como meta principal já se iniciaram todos os jogos e os adversários já estão definidos assim como dias e horários para as partidas. O alvinegro vai enfrentar a perigosíssima Portuguesa de Desportos que já foi considerada uma das equipes de ponta da capital do estado, e hoje luta bravamente para voltar aos holofotes do passado.
Já o Nhô Quim quer provar que não foi por acaso que completou mais de cem anos de existência e que tem o nome gravado na história do futebol paulista como o primeiro campeão da lei do acesso em sua extensa lista de conquistas e glórias.
Tudo o que cada equipe viveu na competição, com altos e baixos, polemicas, instabilidades fica para trás, e a partir desta segunda dia 07 de setembro aonde se comemora a independência do Brasil, uma dessas equipes já pode ter dado um passo muito importante para subir para a elite do estado.
Aqui pelos lados do XV, após a vitória “infartante” de virada em cima da rebaixada Penapolense algo parece que mudou nos ares lá pelos lados da Silva Jardim. O treinador mostrou competência, humildade e sabedoria na escalação e principalmente nas substituições que realizou no intervalo.
A postura da equipe foi outra totalmente diferente, o ânimo voltou revigorado pela juventude e arrojo do menino Ericson e pela garra e determinação de Samuel Balbino. Era outra equipe “totalmente” diferente da que se arrastou na primeira etapa. Houve quem disse que um rojão disparado por torcedores na porta do vestiário no intervalo fez a diferença, eu prefiro acreditar que após as mudanças do treinador e ouvindo os tiros do citado rojão, soou como um incentivo para os jogadores, mostrando que os torcedores estavam ali os apoiando, nada mais que isso.
O que vai realmente importar, com rojão ou sem rojão é a formação tática que estará em campo contra a perigosa Lusa, a disposição e a determinação dos atletas em colocar seu nome na história do clube a fixar cada letra no coração dos torcedores do Nhô-Quim. Ídolos como Marlon Ferreira, André Cunha, Glauber, Carlão, Cristiano Cavalcanti sabem bem o que é ter o carinho do torcedor Piracicabano. Não é para qualquer um, principalmente se este for arrogante e enganador. “Deus me livre, que não volte nunca mais”.
Agora é outra competição, outros ares e outros pensamentos. Arnaldo Bortoleto, apesar de todas as críticas que enfrentou e continua tendo e ouvindo, vai levando a pulso firme e com inteligência, driblando a politicagem e falsidade de vários no dia a dia do clube, indo de degrau a degrau para a elite do campeonato paulista. Parabéns!

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