A deputada estadual Professora Bebel (PT) esteve na manhã de sábado (15) na comunidade “Renascer”, região do bairro Novo Horizonte, quando fez a entrega de 30 cestas básicas e de kits de higiene e limpeza, quando foi recebida por um grupo de moradores. Diante da incerteza da comunidade, que vive o temor de ser despejada a qualquer momento, conforme relatou Juliana Garcia de Oliveira, uma das líderes do “Renascer”, a Professora Bebel cobrou do prefeito Barjas Negri uma política habitacional no município, que possa garantir moradia às famílias que não têm aonde morar e disse que a organização dos moradores é fundamental para que suas reivindicações sejam ouvidas.
A comunidade “Renascer” começou a ser formada no final do ano passado e atualmente abriga cerca de 400 famílias, todas residentes em barracos, e que sofrem com o temor de um despejo em função da área ocupada ser particular. “Só não fomos despejados ainda em função da desocupação ter sido suspensa em função da pandemia do coronavírus”, disse Juliana. Ela se refere à uma decisão do início de junho último em que atendendo solicitação do Ministério Público, da Defensoria Pública e do mandato popular da deputada estadual Professora Bebel (PT), o desembargador Melo Colombi, da 14ª Vara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou a suspensão da reintegração de posso que ocorreria contra os ocupantes da comunidade “Renascer”.
DOAÇÕES
Todo material doado pelo mandato da deputada Bebel, fruto de doações da população e de arrecadação da Subsede da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), de acordo com os líderes da comunidade, será entregue de acordo com uma lista de moradores mais necessitados. “Sem dúvida, alguma, esta ajuda da deputada Bebel é muito bem-vinda, até porque em função da pandemia a situação dos moradores se agravou, com boa parte estando desempregada”, disse Juliana.
Bebel diz que a solidariedade às famílias é em função de que as pessoas que ali residem, além da busca de um local digno para residir, também têm fome e se não tiverem ajudar da sociedade acabarão doentes, se não pelo coronavírus será por outras doenças. “A comunidade está se organizando para criar uma Associação e se fortalecer para cobrar com mais força uma política habitacional do poder público municipal, e terá o apoio do nosso mandato, uma vez que já nos reunimos com o prefeito da cidade, Barjas Negri, solicitando uma atenção àquela comunidade, mas até agora não foi feito nenhuma ação e os moradores convivem com o medo de uma desocupação a qualquer momento”, ressalta a deputada.