A partir de agora, o Hospital Unimed Piracicaba conta com a telemedicina de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Albert Einstein. A contratação do novo serviço tem como foco sistematizar a visita multiprofissional remota e otimizar o atendimento de pacientes internados em unidades de terapia intensiva, garantindo melhores práticas, além do incremento de qualidade e segurança.
“Aperfeiçoar os serviços do Hospital Unimed é nosso objetivo desde que assumimos a direção da instituição. Mais satisfatório ainda é poder contar com protocolos de grandes nomes da medicina que atuam no Albert Einstein”, disse o presidente da Cooperativa, Carlos Joussef.
O alvo do novo serviço é recomendar as melhores práticas assistenciais do paciente grave, a partir da ótica multiprofissional, com registros de dados na plataforma de telemedicina Einstein.
Segundo Joussef, o principal indicador é o número de adequações às recomendações pactuadas durante a teleconsultoria. “O Sofa (Sequential Organ Failure Assessment) é registrado durante a visita virtual. Os indicadores de qualidade do departamento remoto de pacientes graves também são vistos como resultados para avaliação”.
Durante o processo de avaliação do paciente hospitalizado, a equipe da telemedicina Einstein auxiliará a equipe clínica e multidisciplinar do Hospital Unimed Piracicaba na definição da melhor conduta a ser adotada no serviço de acompanhamento.
“Este é o primeiro de muitos outros serviços que ofereceremos até o fim do ano para celebrar os 50 anos da Unimed Piracicaba. Afinal, o beneficiário é nosso maior patrimônio”, finalizou o dirigente.
PANDEMIA
Por conta do serviço de telemedicina de UTI, as equipes médica e multidisciplinar da Unimed Piracicaba otimizaram fluxos e processos referentes aos protocolos da Covid-19. “A pandemia do novo coronavírus é grave e precisamos adotar condutas assertivas para atender todos aqueles que precisam de nosso suporte clínico”, reforçou Joussef.
Até esta semana, o Hospital Unimed Piracicaba já atendeu 12.513 mil beneficiários. Desse total, 8.053 (64%) passaram por testes e 3.218 (40%) deles tiveram seus exames positivados. Entre os confirmados, 217 (0,7%) precisaram de internação hospitalar e 68 (31%) necessitaram do serviço de UTI. Das 217 internações, a média de permanência foi de 7 dias em enfermaria e 9 dias em UTI. Já 43 beneficiários não resistiram e vieram a óbito – taxa de letalidade de 1%.