Quase subiu, quase emplacou, quase convenceu

Luiz Tarantini

Olá, amigos leitores deste que é o mais importante matutino da cidade e torcedores do XV de Piracicaba! Uma satisfação e verdadeira honra dividir com vocês, as opiniões sobre o que envolve o amado Nhô Quim.
Essa quarentena foi interessante, no que se diz respeito aos acontecimentos no clube piracicabano. Tivemos as renovações heroicas dos contratos de quase todo o elenco, ficando de fora somente os que pouco foram aproveitados, dando um passo largo à conquista do acesso. A venda do passe do goleiro Mateus Pazinato, que engordou o caixa do clube e a demissão do até então treinador Tarcisio Pugliese.
De minha parte, nunca fiz segredo em não ser fã do trabalho do ex-treinador do alvinegro. Acredito que foram mais desculpas, polêmicas, erros e arrogância do que resultados. A tão comemorada campanha da Copa do Brasil poderia ser um pouco mais longa, sem desmerecer o que foi conquistado, mas a derrota dos penais, após estar vencendo dentro de casa, é um pouco difícil de engolir.
A postura com o semblante de quem tinha certeza em ser unanimidade e de ter a “costa quente” era visível, e segundo relatos, o desrespeito à hierarquia já era uma constante, chegando ao cúmulo em discutir rispidamente com o presidente, que culminou com sua demissão.
Com suas próprias palavras em entrevista à EPTV, sobre sua saída disse: “Fui pego de surpresa, Beto Souza (gerente de futebol) me ligou e marcou uma reunião. Estavam ainda presentes, Ricardo Moura (diretor de futebol) e o advogado do clube. Minha demissão foi então, anunciada por ordem direta do presidente, e todos os presentes nesta reunião se mostraram contrários a essa decisão”.
Agora, reflitam comigo caros leitores: O que ganhou? Qual destaque mais importante? Sem nada muito expressivo, era digno de tanta arrogância e desrespeito? O treinador disse em coletiva que lhe faltava “motivação”, pediu a demissão de funcionário que lhe fazia sombra no cargo, fez várias menções de propostas de outros clubes ao longo de seu tempo à frente do comando técnico do XV, por que não saiu?
Vamos agora aguardar o nome do próximo treinador. Trazer outro que só foi “quase”, não adianta nada, com o mesmo valor que TP tinha de vencimentos poderia se fazer a proposta a Cléber Gaúcho, que foi campeão com o Nhô Quim dentro de campo e na beirada dele também, fora ter o carinho do torcedor e da cidade. Só precisa ver se o núcleo do futebol profissional do clube tem “proximidade” com o “tchê”, senão não adiantará nada.
Uma coisa está a cada dia que passa mais clara, Arnaldo Bortoleto está como ficou Celso Cristofolleti no final de seu mandato: “isolado”. E para as próximas eleições, já se desenha uma nova chapa, “quem viver verá”.

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Luiz Tarantini é repórter esportivo, comentarista esportivo, marketing comercial e colunista.

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