QUANTO VALE A VIDA?

Luiz Tarantini

Olá, alvinegros apostólicos romanos! Sejam muito bem vindos, ao nosso espaço semanal, democrático e livre de quaisquer amarras ideológicas ou financeiras. Um prazer em poder estar com todos vocês, trocando ideias e opiniões. Isso mostra que estamos saudáveis e com facilidade em escrever, digitar, manusear objetos e se locomover.
Vamos fugir um pouco do assunto futebol, no que se refere a parte esportiva, e vamos dar um pulinho na parte social e humana do negócio: quanto vale uma vida? O por que desta pergunta agora, colunista corneta? Eu respondo prontamente. Vocês já pararam para pensar o por que somente a série A1 do Estado de São Paulo voltou a treinar? O por que o campeonato carioca voltou com as partidas e já está até na final?
Meus amigos e seguidores, o motivo é óbvio: dinheiro. Sim, o maldito dinheiro está à frente sempre de qualquer outra necessidade. Você já parou para refletir quantos times de divisões menores espalhados pelo País estão parados, com demissões em massa de atletas e funcionários e acabando com suas reservas?
Colocando esse pensamento voltado ao nosso Nhô Quim, temos os recursos das premiações da Copa do Brasil, dos patrocinadores e agora da venda do Matheus Pasinato, mas dinheiro não aguenta desaforo. Até quando ele vai durar? O que será feito depois? Se chegar ao mesmo patamar que a “Player” deixou o clube no início dos anos 2.000, será que aparecerão outros Joãos, Renatos, Jonas, Paivas, Maiolos, Paulos e mais alguns abnegados para não deixar o clube fechar as portas?
Nas séries maiores e nos campeonatos com mais retorno de mídia alguém se preocupou com a saúde dos atletas, imprensa, funcionários da logística e do entorno? Vamos parar para pensar, não seria melhor as federações e a CBF terem criado um plano de auxílio emergencial aos times de pequeno investimento, assim como fez o governo federal com os trabalhadores?
É difícil cravar e ter o solução correta para este assunto, mas o que vemos, tanto na parte política quanto nos vários segmentos funcionais do País e do mundo, o que vale mesmo é como “ganhar” o maldito dinheiro, sem se importar muito com as vidas, famílias e mais necessitados.
Deixo aqui minha total “reprovação” à volta das partidas e treinos somente para a elite do Estado e pelo País afora. Quem mais necessita são os de menor poder financeiro, mas para quem comandam o esporte, esses não têm valor, pois não são atrativos para os grandes patrocinadores e canais de TV. E não atingem o retorno financeiro que necessitam. As necessidades de cada um desses menores ficam ao “Deus dará”.

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