As redes pública e particular de Piracicaba têm 100 UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) – com respiradores – para o atendimento exclusivo dos pacientes com Covid-19. A informação foi divulgada ontem (25), pelo prefeito Barjas Negri (PSDB) durante reunião com o grupo de trabalho do coronavírus. No início da pandemia, em março, a cidade tinha 57 leitos de UTIs e com articulações foram instalados mais 43 novos aparelhos. O número de 100 leitos foi ratificado pelo secretário municipal de Saúde, Pedro Mello, que destacou a importância do fortalecimento da retaguarda hospitalar no atendimento às pessoas contaminadas pelo coronavírus. Ele também comentou que, com a transformação da UPA do Piracicamirim na Central de Atendimento da Covid-19, foi possível a instalação de mais sete novas UTIs, o que elevou de três para 10 o número de leitos disponíveis para os pacientes do coronavírus.
Segundo o prefeito, a primeira reunião em março, com todos os representantes dos hospitais da cidade – públicos e privados – serviu para avaliar a capacidade de atendimento diante da chegada da pandemia, principalmente o número de UTIs, porque uma parte das pessoas infectadas com o coronavírus precisa de internação prolongada em leitos de emergência. Em março, eram 57 leitos, número considerado bom pelo Barjas, se comparado a outras cidades da região. Porém, foi possível ampliar para 100, o que deixa a cidade hoje com capacidade acima da média de muitos municípios brasileiros.
Barjas ressaltou a forte mobilização e planejamento para a elevação do número de UTIs na cidade, que envolveu o trabalho de servidores da Prefeitura (Secretaria de Saúde), das direções dos hospitais, e os apoios da Câmara de Vereadores e de deputados estaduais, mas principalmente do Governo do Estado. Somente o Estado, dentro da sua política de combate ao coronavírus, cedeu 37 novos respiradores para o Hospital Regional Dra. Zilda Arns (20 aparelhos), UPA do Piracicamirim (7), Santa Casa (5) e Hospital dos Fornecedores de Cana (6).