Palmadas Pedagógicas (III)

A Constituição de 1988 estabelece como dever da família, sociedade e Estado assegurar à criança e ao adolescente os direitos básicos de cidadãos, além de salvaguardá-los de toda forma de violência, crueldade e opressão, (em síntese). Segundo o Estatuto da Criança e doAdolescente (ECA) “nenhuma criança ou adolescente será objeto de (…) violência, crueldade e opressão (…)”. No artigo 18: “É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”.

De acordo com o Código Civil apenas os castigos “imoderados” podem levar à perda do pátrio poder dos pais. A deputada federal Maria do Rosário (PT/RS) autora do PL sugeriu a retirada desse termo alegando subjetividade, não sendo mais permitida qualquer punição física.

É exatamente nesse ponto que cabe alguma reflexão. A retirada do termo “imoderado” exclui a subjetividade da dinâmica em que dada família se organiza. Algumas crianças pedem de seus pais um limite maior, nem sempre possível pelo diálogo. Uma criança pequena pode não entender o mundo adulto; por outro lado, a criança e o adolescente atuais são bem mais maliciosos que o da época em que a deputada era adolescente. A globalização relativizou a moral, introduziu uma nova ordem. Urge refletirmos esse novo tempo.

 

Fonte: www.jornalopcao.com.br

 

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Apaixonei-me por um rapaz e por anos ele foi meu carma. Namorei um amigo dele, mas descobri que ele me afastou daquele que eu era apaixonada e sofri demais. Já estou sozinha há quase dois anos sem conseguir gostar de ninguém, sem vontade de sair, me arrumar. Tenho medo que meus pais morram, minha irmã se mude, de ficar sozinha. Sinto-me muito deprimida.

Não sei que idade tem e nem que idade tinha quando começou seu ‘carma’ com essa paixão, mas o fato é que ainda não o esqueceu. Viveu um namoro sufocando seus sentimentos e com isso negou uma verdade, dificultando atravessá-la.

A descoberta não é algo fácilmesmo, mas deprimir-se revela o quanto ele lhe representa. Mais do que isso, uma incapacidade de superar os problemas que a vida lhe apresenta.

Um dos sinais do deprimido é o sentimento de insegurança; fantasias de morte de pessoas significativas não são raras. Em seu caso específico, o sofrimento vivido a levou a uma conclusão distorcida da realidade, fazendo-a crer numa suposta incapacidade de superação do problema que lhe colocou nessa situação. Esses sentimentos criaram tais fantasias de perda, seja pela morte, seja por afastamento.

A solução se encontra dentro de você mesma. Mas é preciso querer encontrá-la. Mesmo que fazendo algum esforço inicial é necessário sair do casulo diversificando as atividades com exercícios físicos, baladas, e muito trabalho como ponto de partida.

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