Costureiras do Rotary Club fazem máscaras de TNT

Meta é distribuir 40.000 máscaras para as pessoas de baixa renda – Crédito: Divulgação

Uma rede de voluntários e solidariedade está movimentando a produção de máscaras de tecido para as pessoas de baixa renda, em Piracicaba, na época de pandemia do coronavírus. Trata-se do projeto Máscaras Amigas, uma iniciativa do Rotary Club Luiz de Queiroz, que envolve mais de 200 costureiras voluntárias que recebem os kits em suas casas e partem para a produção. Os kits consistem em tecidos já cortados para a confecção de máscaras, elásticos e linhas.

A meta é distribuir 40.000 máscaras para as pessoas de baixa renda e que estão se locomovendo nos transportes coletivos e tendo que trabalhar, para manter as coisas funcionando no município. O projeto Máscaras Amigas movimenta, além de mais de 200 pessoas que estão costurando em suas casas, dezenas de pessoas na logística de entregas das sacolas dos kits para cada voluntária, separação do material, corte de elástico, colocação das máscaras em embalagens plásticas, além do corte de tecido e outras atividades. “Ficamos surpresos com a adesão ao projeto, por tanta gente querendo dar sua contribuição, em um momento tão difícil como o que estamos passando em nosso País”, relata a coordenadora do projeto Lisandra Pegorari.

A central de trabalho está montada em um salão de festa de um condomínio da cidade. “Começamos com a ideia de colaborar na proteção da população menos favorecida e logo os números foram crescendo,” diz o presidente do Rotary Club Luiz de Queiroz, Eduardo Campanha. “São mais de 1 quilometro e meio de tecido, além de doação de TNT para elaboração de máscaras para a população e também para os funcionários da Santa Casa que necessitam muito desta proteção”, completa.

Segundo a coordenadora do projeto, as máscaras de proteção para a Santa Casa são feitas de TNT porque devem ser descartadas. Já foram entregues cerca de 4.700 mascaras para a Santa Casa e 3.400 máscaras de tecido, para a Secretaria de Assistência Social fazer a distribuição nos bairros mais necessitados. No momento, estão em produção cerca de 15.000 máscaras de tecidos distribuídas pelas redes de costureiras e mais 2.500 máscaras que serão doadas aos funcionários da Santa Casa.

O sucesso do projeto está sendo o número de pessoas que sabem costurar e estão aderindo ao projeto. São pessoas comuns, donas de casa, aposentadas ou pessoas que estão contribuindo com o isolamento social ficando em casa, que resolveram contribuir com a mão de obra e utilizam desta oportunidade como terapia ocupacional. Melissa Soares Catani 47, que ajuda nos moldes, cortes e costura acha que saiu ganhando participando. “Nessa emergência é uma forma de ajudar sem sair de casa, respeitando o isolamento social e me sentindo feliz por ser útil”, afirma.

O projeto não para de crescer assim como as necessidades, por isso Roseli Piovezani Assis, 59, secretária executiva do Rotary Clube Luiz de Queiroz destaca que é preciso agilizar mais recursos para o projeto. “Toda a ajuda é importante, seja ela financeira ou se houver pessoas que queiram contribuir, simplesmente costurando em casa. Hoje, a maior necessidade está sendo levantar recursos para compra de tecidos, elástico e linhas e para favorecermos a logística da entrega e recolhimento dos kits para quem costura”, detalha.

Interessados em doações podem fazer isso através de depósito em conta corrente: Rotary Club Piracicaba Luiz de Queiroz, Banco Sicredi – 748, Agência 0718, Conta corrente 68101-4, CNPJ 02.010.482/0001-96. O doador deve enviar comprovante de depósito para: (19) 98226-4818. Mais informações, com Lisandra, pelo WhatsApp: (19) 982264818.

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