Influenza: Santa Casa de Piracicaba imuniza funcionários

Profissionais da saúde integram o grupo prioritário – Crédito: Divulgação

Pelo menos 90% dos funcionários da Santa Casa de Piracicaba foram imunizados contra a gripe Influenza nos últimos dias 25, 26 e 27 deste mês. A estratégia foi coordenada pelo Sesmt (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho), que montou uma força tarefa com apoio do Nadep para imunizar o maior número de pessoas, reduzindo o impacto da gripe.
As 2.000 doses para atender a comunidade hospitalar foram cedidas pelo município, por meio da Divisão de Imunização do Centro de Vigilância Epidemiológica. De acordo com e enfermeira coordenadora do Sesmt, Maria Lúcia Frederici, a ação é anual e teve como finalidade manter a saúde dos funcionários. “A imunização é a forma mais prática e eficaz de cuidar do nosso funcionário e estender esse cuidado aos clientes que utilizam o Hospital”, salienta.
Lúcia explica que os profissionais da área da saúde integram o grupo prioritário por estarem mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da doença. “A imunização tem como meta evitar os casos mais graves da doença e os óbitos em decorrência dela”, disse a enfermeira.
Segundo o médico do trabalho da Santa Casa, André Gusmão, a influenza (gripe) é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e que pode ser disseminada com facilidade por meio das mãos e de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir e espirrar. “A gripe é uma doença séria, que mata mais de 650 mil pessoas todos os anos, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). Além de causar febre alta, nariz entupido, cansaço e dor no corpo, ela está por trás de complicações como a pneumonia”, disse o médico ao enfatizar a importância da imunização como proteção antes do inverno.
Ele revela ainda que, segundo Documento Técnico expedido pela Divisão de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, a imunização contra a Influenza não previne o coronavírus, mas minimiza o impacto sobre o serviço público de saúde, uma vez que reduz a carga de circulação de influenza na população. “A influenza apresenta sintomas semelhantes aos do coronavírus e preocupa as autoridades sanitárias devido ao seu impacto na mortalidade decorrente das suas variações sazonais”, disse.

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