Coluna Passe de Letra – Edição do dia 08/02/2020

CYBER ATLETA

Fala ae, galera! Iniciamos com uma boa notícia aos brasileiros que gostam de Free Fire: a desenvolvedora e distribuidora do jogo “Garena” anunciou que para este ano teremos dois grandes campeonatos de peso para o público brasileiro, um será a Liga Brasileira de Free Fire, que será dividida em três séries A, B e C. A série C será composta por centenas de times, entre eles os times novos e os times que foram rebaixados da série B.

Já os vencedores serão promovidos para a série B, ocupando o lugar dos rebaixados.  Já a série B terá um número reduzido de times, sendo composta por times vindos da série C e rebaixados da série A, será a série intermediária, onde os melhores times irão para a série A que é a série principal. Já a série A é a competição principal disputada por apenas os 12 melhores times do Brasil como Corinthians (atual campeão 2019 do mundial de Free Fire), Furia, INTZ, Loud, paIN, entre outros.

A desenvolvedora também anunciou que o mundial de Free fire “Free Fire World Series 2020” acontecerá novamente no Brasil, no mês de novembro, porém ainda não revelou a cidade sede. Por fim, encerramos com uma notícia alarmante que surgiu nessa semana. Devido ao temor causado nas pessoas pelo novo vírus chamado Coronavírus, muitas pessoas na China e nos Estados Unidos estão baixando um jogo que existe no mercado desde 2013, chamado Plague Inc. que funciona como um simulador de como seria os efeitos de um surto de uma doença criada pelo usuário e o objetivo é destruir a raça humana antes que ela consiga descobrir uma cura.

Muita gente está buscando o jogo por informações de como se prevenir da doença. Devido a grande quantia de downloads e procura pelo jogo, a desenvolvedora do jogo veio a público anunciar que se trata apenas de um jogo simulador e as informações sobre vírus e doenças não são confiáveis, pois se trata apenas de um jogo, devendo as pessoas procurar por informações em órgãos oficiais. Por hoje, é só. Fiquem ligados nas próximas colunas! Winner, winner, chicken dinner!

Alexandre MuziParisotto ou Dyno é syber atleta e sócio proprietário da FK Company

 

Lendas do Nhô Quim

Bom dia, caros leitores! Semana passada, comecei a coluna discorrendo sobre cinema, lembrando a perda do ator Terry Jones. Hoje, começo falando de outro grande intérprete. Uma das maiores lendas do cinema mundial partiu, na quarta-feira (5). Se disser Issur Danielovitch ninguém vai imaginar quem seja, mas Kirk Douglas, o imortal Spartacus, seria impossível alguém que acompanhe um pouco da sétima arte não saber. Viveu 103 anos bem vividos, idade para poucos. Ator, produtor, diretor e até pugilista antes de seguir a carreira artística, esteve na marinha na 2° Guerra Mundial, era um homem de múltiplas habilidades, quem dera todos pudéssemos ter uma vida assim, intensa!

No campo esportivo, tivemos no sábado aqui na cidade a Corrida Explore 6h, realizada no horto florestal de Tupi, já tradicional e trazendo vários atletas de outras cidades, é uma das provas mais divertidas e diferenciadas da região. Também pela Série A2 o nosso Nhô Quim realizou a quarta partida no campeonato e mais uma vez decepcionou o empate contra o E. C. São Bento de Sorocaba foi o estopim da revolta contra o trabalho apresentado até aqui pelo técnico Tarcísio Pugliesi, de doze pontos disputados o alvinegro conquistou apenas dois.

A redenção veio na quarta-feira, retornando a Copa do Brasil após 29 anos o XV com muita luta e garra venceu o Londrina E. C. por 1×0 o próximo adversário do alvinegro será o E. C. Juventude de Caxias em data ainda a ser definida pela CBF! Falta ao técnico quinzista, a meu ver, um pouco do brilho que exibia Ademar Lucazecchi, o Dema.

Nascido em São Paulo no ano de 1928, Dema iniciou a carreira como lateral esquerdo no tradicional C. A. Ypiranga da Capital, que defendeu de 1947 a 1950 e onde conquistou os Torneios Início de 1948 e 1950, em 1951 transferiu-se para a S. E. Palmeiras, antes teve o privilégio de vestir a camisa do Selecionado Paulista que venceu os Cariocas na inauguração do Maracanã em 1950. De 1951 a 1958 disputou 286 partidas pelo clube esmeraldino, conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1951, Taça Cidade de São Paulo 1951 e a Copa Rio 1951(que os palmeirenses consideram como o 1° Mundial Inter Clubes); além da Taça Peñarol em 1951 e o Troféu Cidade do México, em 1952.

Em 1958, chegou a Piracicaba, com seu futebol simples e vigor físico conquistou a titularidade como havia conquistado no time palestrino, nesse mesmo ano o Nhô Quim realizou até aquele momento a sua melhor campanha em Campeonatos Paulistas o 5° lugar, a equipe formada por jogadores como o goleiro Fernandes, Idiarte, Brauner, Biguá, Nilo, Ney Blanco e Gatão era ótima! Encerrou a carreira no XV em 1965, onde com 279 jogos é o 12° jogador que mais vestiu a camisa alvinegra e no próprio Nhô Quim. Começou uma bem-sucedida passagem como técnico, culminando com a conquista do vice-campeonato paulista de 1976.

No mesmo ano de 1976, Dema foi prestar serviços a outro XV, o de Jaú e conquistou o título do Paulista da 2° Divisão (atual A2) conquistando o acesso á elite do futebol de São Paulo. Dema voltou ao Nhô Quim em outras oportunidades, a última em 1981 quando o alvinegro foi Vice-Campeão da 2° Divisão, perdendo o acesso para o E.C. Santo André. Dema faleceu em Piracicaba, em 17 de dezembro de 2008, aos 80 anos!

João Luis de Almeida, Bacharel em Administração, corredor e quinzista sofredor!

 

Momento torcedor

Fala, nação quinzista de Piracicaba, do Estado do Paraná rs e do Brasil e do mundo todo! Na santa paz? No meio da semana, a paz voltou. Por hora, ufa! Com gol do volante, prata da casa, Samuel Andrade, o XV se classificou e eliminou o Londrina. É isso aí, minha gente, o XV passa de fase e vai encarar o Juventude, no Barão.

Foi bom, para lavar a alma e voltar a chave no Paulistão, e se reabilitar urgente. Foi a melhor partida do ano do XV, que assim permaneça para sequência que será importante. Parabéns, ao grupo pelo empenho, dedicação e à torcida que apoiou, incondicionalmente, nos 90 minutos. Essa torcida realmente é fiel.

Agora, para o restante do ano, a diretoria do XV tem que repensar algumas coisas, né. Entra ano e sai ano, as cagadas são as mesmas. Olha, primeiro que o valor dos ingressos está lá nas alturas. Está certo que os preços a CBF, que pré-determina, mas todos acharam abusivos, principalmente, numa jogada de força ao torcedor ficar sócio. O plano é barato, é bacana. Claro que é, mas tem que ser inteligente para atrair o povo, pois o clube aumentando o preço, em vez de ajudar, acaba irritando o torcedor.

Outro ponto é a retira dos ingressos do aposentado, fazer o aposentado retirar um dia antes… é o cúmulo, né gente. Aí, depois eles consertam novamente a cagada. Depois de tanto os torcedores reclamarem, poxa, é inadmissível fazer isso e por que insistir no erro?

Bom, vai aproveitar que temos mais um jogo na Copa do Brasil e vamos fazer a coisa certa: desde já para chamar o torcedor mais para o campo, porque somos todos um só. E vamos nos manter classificados e com confiança para firmar de vez. Bom amigos, parabéns a todos os jogadores e a torcida. Teste para cardíaco. Esse ano não precisamos mais ir ao cardiologista. Está tudo bem. Não quero ter, quero ser campeão! Da-lhe XV. Abraço, torcedor bom final de semana. Logo mais outra batalha.

Daniel Campos é promotor de vendas e fanático pelo XV de Piracicaba

 

DIREITO DESPORTIVO

Já escrevemos sobre esse assunto, mas sempre sou abordado, sobretudo por pais e responsáveis de jovens atletas que me perguntam a respeito do que é possível para garantir a segurança de seus filhos e pupilos, em relação aos que se identificam como “empresários do futebol”, bem como, os que ainda insistem em utilizar o termo “agente fifa” extinto em 2015. Alguns até lembram o artigo que escrevi para outro grande jornal aqui de Piracicaba, a Gazeta, publicado no dia 03/02/2019, cujo intuito foi o de alertar e chamar a atenção dos pais que, por vezes, confiam e entregam seus filhos a esses “empresários” e a clubes de futebol sem verificar se são confiáveis, se realmente podem ser dignos de fé, qual a estrutura disponível para essa categoria, se estão credenciados pela Confederação Brasileira de Futebol, dentre outros aspectos relevantes.

Pais e familiares, a maioria de lares humildes, motivados pelas carreiras de sucesso e milhões de reais que uma ínfima, ínfima mesmo, parcela de atletas de futebol detém, apostam todas as suas fichas em promessas feitas por pessoas que acabaram de conhecer e que se apresentam como “empresários da bola”, num verdadeiro “all-in” — termo esse cunhado das mesas de pôquer, que significa a arriscada estratégia em se apostar todas as fichas numa partida — tanto no pano verde das mesas, como na verde grama dos campos de futebol, essa estratégia é arriscada demais e só quem é bem experiente no assunto, arrisca-se. A bem da verdade, o assédio é grande seguido de alguns mimos, cestas básicas, pagamento de contas de água e luz e até uma visitinha a escritórios luxuosos com mármores, etc, e é nesse momento de deslumbre, que assinam documentos, contratos e procurações que muitas vezes beiram o absurdo do ponto de vista legal e ainda ouvem: “você pode levar pra um advogado da sua confiança, mas estamos perdendo tempo…”; pronto, disparou o gatilho mental para se obter a assinatura necessária.

O que antes eram sorrisos e agrados, agora se transformou em obrigação entre as partes e muitas vezes o caminho para se desfazer esse “feitiço” é a Justiça que nem sempre é célere. Jovens deixam o lar e se constituem no futuro muro de arrimo da família e são levados a clubes ou centro de treinamentos distantes de suas residências e até em outras cidades, por pessoas que acabaram de conhecer e são instaladas em locais precários, com péssimas condições de habitabilidade, sem registro ou com pendências junto ao Poder Público e, inclusive, sem qualquer registro formal de seus direitos elementares, tais como, trabalhistas, previdenciários, saúde, escola, dentre outros previstos na legislação constitucional e infraconstitucional.

Em muitos casos, os jovens atletas são postos até em alojamentos ou “repúblicas” que não tem relação direta com os clubes de futebol e sim com entidades particulares ou terceiros que se dizem parceiros de grandes clubes e em caso de reclamação por esses jovens, a resposta é que tal jogador de sucesso, começou assim, passou por essas privações e hoje é celebridade. O resultado disso é o distanciamento cada vez maior da família, o que é defeso, já que o direito à convivência familiar se constitui num dos direitos fundamentais expressamente garantidos às crianças e aos adolescentes na Constituição Federal e na Lei nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

O cuidado com a saúde e bem-estar dos jovens atletas deve e de rigor ser observados pelos familiares, intermediários, funcionários e dirigentes dos clubes esportivos, constitui-se, obrigação legal da família, da sociedade e do Estado. Hoje, dia 8 de fevereiro, completa um ano do incêndio que vitimou 10 jovens atletas do Flamengo que atingiu o Centro de Treinamento “George Helal”, também conhecido como “Ninho do Urubu”, no bairro carioca de Vargem Grande, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro e mesmo com o sucesso estrondoso que o Flamengo fez em campo em 2019, ganhando milhões e milhões de reais, não há ainda uma solução, ao menos até o momento do encerramento da coluna, que amenize a dor dos pais e familiares marcados pela triste lembrança da perda de seus filhos. Fica a reflexão… Saudações XVzistas e Jus Desportivas e até a próxima!

Jonas Tadeu Parisoto é advogado presidente da comissão de direito desportivo da OAB de Piracicaba,  e ocupou os cargos de: diretor jurídico, secretário, vice-presidente, presidente do Conselho Deliberativo por dez anos e presidente da diretoria executiva do E.C.XV de Novembro de Piracicaba, aonde é conselheiro vitalício

 

Opinião…

Bom dia, caríssimos! Opinião de quem vive este mercado futebolístico e parece que o nosso futebol vai perdendo suas referências. Primeiro, o absurdo do atleta brasileiro Neymar, ser punido com um cartão amarelo, durante a partida do campeonato francês, por que ousou em dar um drible no adversário. O que é isto? Em que mundo estamos? Punir a arte do futebol, dribles. Uma pena, pobreza de espírito da arbitragem. Segundo, o atleta corinthiano Janderson, atacante, que fez o segundo gol de sua equipe no clássico do último final de semana contra o Santos, foi punido com cartão vermelho porque comemorou seu gol, junto da galera.

O momento máximo do futebol em todas as situações comemorativas, sendo punido e prejudicando a explosão de alegria deste esporte. Pois, logo em seguida ao gol e sua comemoração, o atleta corinthiano foi expulso. Por que? Regras criadas por quem nunca fez um gol na vida! Difícil de aceitar, mas temos que aceitar. O positivo, foi no dia seguinte, no jogo do São Paulo 1 x 1 Novorizontino no Morumbi, ao empatar o jogo, o atleta são-paulino que marcou o gol, foi contido em sua comemoração, pelo seu companheiro de equipe, Daniel Alves. O Brenner, autor do gol, em seu momento êxtase de alegria, parecia ir comemorar do mesmo jeito que o colega corinthiano. Falou mais alto a experiência do Daniel Alves, contendo-o dentro de campo para que não fosse advertido pelo árbitro.

E parece que os limites de respeito ao ser humano, dentro do futebol, são ignorados. O árbitro piracicabano, Lucas Canheto Belotte, foi agredido por um dirigente do Caxias-RS, no jogo contra o Botafogo-RJ, válido pela Copa do Brasil 2020, nesta última quarta-feira. Violência nunca será mecanismo ou atitude de alguém para com o próximo. No esporte ainda? Não podemos aceitar este tipo de manifestação. As leis precisam ser atualizadas. Impunidade gera mais violência ainda. Quantas mortes já aconteceram e as leis não mudam. Futebol faz parte da cultura do brasileiro. Todos nós temos um time do coração, ou mais, amamos este esporte.

Por que ainda somos obrigados a aturar estes atos de maus exemplos? Este dirigente do Caxias, deve merecer uma punição exemplar! O árbitro também tem família, pai, mãe, esposa, filhos, é um ser humano. Total indignação por este acontecimento. E que prevaleça a beleza do esporte e que não haja barreiras, ou regras, para impedir o talento brasileiro. Grande abraço e ótimo fim de semana a todos!

Douglas Pimenta é ex-jogador de futebol, ex-técnico de futebol e gestor de carreira de atletas

 

NHÔ QUIM NEWS

– Minha nossa, o XV ganhou e a comemoração foi grandiosa.

– Muito mais que a vitória, foi comemorado o montante de grana que entrou nos cofres do clube. Nada, nada chega a 1.000.000,00.

– Tinha neguinho que até chorou após a partida. Bom, esse já mostrou que é chorão mesmo…

– Na conquista do título de 2016 da Copa Paulista, eu vi o choro de muitos e me inclui nesse choro também, abraçado com Nando Lopes e Marcelo Sá. E sabe quanto ganhamos ou o torcedor que estava na arquibancada da arena da fonte? Nada.

– O choro foi por amor ao clube, sem esperar nada de retorno por aquela situação.

– Mas vamos lá, os tempos e a administração é outra. Agora, o que leva um time a correr cinco vezes mais em uma partida em menos de uma semana? Voltaram a saber jogar e se posicionar em campo nesse curto espaço de tempo?

– Não seja ingênuo, meu caro amigo leitor e torcedor do glorioso alvinegro piracicabano. Quais as vantagens de uma partida e da outra?

– Paulista da A2, os bichos pagos são muito menores, a exposição na mídia é infinitamente menor e falta “motivação” como na Copa Paulista.

– Já na do Brasil, os bichos são “gordos” pela vitória e a rapaziada arrasta a cara por esse montante prometido que eu nem sei o valor exato, mas tenha certeza que é “muito”.

– A diretoria reconheceu o erro e prometeu baixar o valor do ingresso, ótima atitude.

– Agora, é saber se os “donos” sócios do clube não vão se importar em se misturar novamente com os modinha, pet e aleatórios. Como é difícil, essa segregação.

– O XV jamais será um clube elitizado, apesar de ser comandado pela elite. Ele é composto em sua grande maioria pela classe popular, mas se é melhor ficar com menos seguidores com mais dinheiro, vai nos colocar em nosso lugar na pirâmide social.

– XV de Piracicaba, as pessoas passam, mas você é imortal e um dia voltará a ser de “todos”.

– Até semana que vem. “Eita, como nóis gosta desse time”

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