“In Extremis” (303)
Um lugar para voltar Cecílio Elias Netto Há poucos meses, um adolescente – lá pelos seus 15, 16 anos – contava-nos de sua alegria pelos prazerosos dias que estava vivendo. Regozijamo-nos com e por ele, também contentes …
In Extremis – Cecilio Elias Neto
Lembranças de um velho aldeão (21) – Pés descalços, peitos nus
Cecílio Elias Netto Ora, que Freud, Jung expliquem. Não quero saber. O fato é que – indignado com as tais loucuras destes dias – eis que me vi transportado a antigas e saudosas ruas de nossa terra. Com amiguinhos …
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“In Extremis” (261) – Utopia caipira
Cecílio Elias Netto Antes de quaisquer delongas: pedi, mentalmente, licença a Sir e Santo Thomas Morus para abusar do título e da proposta de seu livro imortal, “Utopia”. E, de certa forma, deve ter havido algum propósito fazê-lo logo …
In Extremis” (258) – “Filhos, filhos…”
Cecílio Elias Netto Ah! Vinicius, Vinicius… De Moraes. Sentimento humano algum deve haver não tenha, ele, sentido, vivido e externado. Com seu canto e seu pranto. Com sua poesia, seus versos; com sua música e estro. Quem – além …
O divino no humano
Cecílio Elias Netto Alertaram-nos, os sábios, tão logo as maravilhas da internet tornaram-se parte do cotidiano das populações. Que poderia acontecer o lento atrofiamento da inteligência humana. Por deixar de pensar. De refletir. E, atualmente, a preocupação mundial volta-se …
“In Extremis” (249) – Viver por ou para viver?
Cecílio Elias Netto Entre tantas perguntas que nos fazemos a nós mesmos, penso duas serem as mais constantes: por quê, para quê? Corrijo-me, porém: será que, no delírio destes tempos de novas escravidões, seriam muitos os que se perguntam, …
Entre Pedro Paramo e “riverside”
Cecílio Elias Netto Levado apor intensas recordações, lá se vai o escrevinhador a refletir ao deparar-se – por acaso e numa das estantes da biblioteca – com o livro “Pedro Paramo”. Do mexicano Juan Rulfo. Há quantos anos foi …
Mercadores da herança de um povo
Cecílio Elias Netto Esse espantoso escândalo da Boyes – como deve ser considerado – inevitavelmente há que nos remeter a Shakespeare, no “Hamlet”. Diante das perversões, está o lamento: “Há algo de podre no reino da Dinamarca”. Pois, não …
Lembranças de um velho aldeão (17)
O antes do agora Cecílio Elias Netto Feliz ou infelizmente para mim mesmo, nunca consegui contar com o futuro. E, desde a infância, soube, porém, conviver com fantasias. Com desejos. No entanto, foram sempre anelos para tudo acontecer …
Grandeza, pequenez, miséria humanas
Cecílio Elias Netto Está lá: “E Deus disse: ´Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. Foi quando começaram as complicações. A primeira: se o verbo está no plural – “façamos” – o Deus falante estaria acompanhado. Pois …