Meio Ambiente – Orador defende política para mitigar mudanças climáticas

Samuel Gonçalves da Silva, membro do Grupo Jovens pelo Clima de Piracicaba, defendeu aprovação de minuta já enviada ao Executivo

O estudante do ensino médio da Escola Estadual Sud Mennucci e membro do Grupo Jovens pelo Clima de Piracicaba, Samuel Gonçalves da Silva, discursou na Tribuna Popular da Câmara Municipal de Piracicaba nesta quinta-feira (11), durante a 72ª Reunião Ordinária, para cobrar a implementação de uma política municipal de mudanças climáticas.

“Estamos aqui, sobretudo, porque há um impasse que não podemos mais ignorar. A nossa indignação é que Piracicaba possui, desde a gestão anterior, uma minuta de política municipal de mudanças climáticas, construída de forma participativa no âmbito da Comclima (Comissão Municipal de Mudanças Climáticas). Até hoje, essa minuta não se tornou uma lei. Não é coerente que uma cidade reconhecida por sua agenda ambiental mantenha engavetado um instrumento essencial para proteger vidas, reduzir desigualdades e orientar investimentos”, disse o orador.

Ainda de acordo com Samuel, a aprovação da política se faz urgente para demonstrar compromisso real com as presentes e futuras gerações:

“Nós, Jovens pelo Clima, queremos que a gestão pública de Piracicaba trate a emergência climática com seriedade e continuidade, assumindo seus compromissos publicamente, reconheça e integre a participação da juventude nos processos decisórios, ampliações de adaptação e mitigação com foco em mobilidade sustentável, arborização, manejo de água, saneamento, resíduos, proteção de áreas verdes e agricultura sustentável. Que coloque a equidade no centro, protegendo sobretudo quem mais sofre com os impactos do clima. E, principalmente, queremos que a Minuta de Política Municipal de Mudanças Climáticas seja aprovada com urgência, sendo encaminhada à Câmara no primeiro semestre de 2026”.

Em seu discurso, ele também falou sobre espaços de formação voltados à questão ambiental e sobre o impacto das mudanças climáticas na dinâmica da cidade.

“Nós estamos aqui porque Piracicaba já enfrenta efeitos claros da crise climática, como aumento das ondas de calor, chuvas mais intensas, reduções de áreas verdes e piora da qualidade de vida urbana, risco à saúde, à segurança hídrica e às populações mais vulneráveis. A educação, a mobilidade, o bem-estar, a segurança alimentar e o planejamento urbano estão profundamente ligados às ações climáticas”.

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