Futebol – União Vila Fátima e Vera Cruz jogam Clássico da Paz

Clássico da Paz acontece neste domingo. CRÉDITO: Divulgação

 

Jogo de futebol entre equipes amadoras da cidade, Clássico da Paz — Inimigos Jamais acontece neste domingo, 7, às 10 horas, no Campo do Jaraguá

 

 

Luiz Tarantini

 

 

Idealizada pelo ex-atleta profissional e atual jogador dos campeonatos amadores de Piracicaba pelo União Vila Fátima, Henrique Biskui conseguiu unir todas as ligas da cidade para colocar em prática a ação “Clássico da Paz — Inimigos Jamais”, que acontece neste domingo, 7, às 10 horas, no Campo do Jaraguá.

“Essa ação do Clássico da Paz surgiu de uma ideia que eu tive recentemente por causa dos fatos que vêm acontecendo nos últimos clássicos. É muita confusão, briga, gente indo parar no hospital por causa de copada, pedrada, soco. Isso vem nos preocupando, porque hoje você já não pode mais levar um familiar, um pai, alguém próximo. Não existe mais a segurança de antes. E o esporte, pra mim é, ou deveria ser, um evento saudável”, explicou.

A proposta foi rapidamente acatada por todos os envolvidos: Superliga, Vera Cruz e Vila Fátima, e agora segue para ser colocada em prática. “Eu acredito que nós, que já temos mais idade e mais experiência, precisamos dar exemplo para as crianças que vão nos assistir. Não adianta a gente educar as crianças e, ao mesmo tempo, passar a imagem de que futebol é violência, porque isso não é futebol. Futebol é paz, é inclusão”, comentou Biskui.

O projeto, segundo ele, tem potencial para marcar história na cidade e inspirar outros clássicos locais. A expectativa é que esta partida seja a primeira de muitas, com foco exclusivo na prática do futebol. As rivalidades entre as equipes continuam a existir — e isso é saudável —, pois a competição é o que torna o esporte atraente e emocionante. No entanto, Biskui enfatiza que rivalidade jamais deve ser confundida com violência.

“Porque futebol é a bola. Dentro de campo nós somos adversários, somos rivais, mas fora de campo existe uma amizade de anos e anos, que precisa continuar”, finalizou Henrique Biskui, idealizador do projeto.

 

 

 

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