
Com a aprovação do projeto, quem ganha até R$ 5 mil por mês terá isenção total do Imposto de Renda (IR)
A deputada Professora Bebel (PT) fez questão de destacar em suas redes sociais que a aprovação do projeto de lei pelo Senado Federal que isenta o trabalhador do pagamento do Imposto de Renda (IR) a partir do próximo ano é um compromisso do presidente Lula assumido na campanha eleitoral de 2022. Com a aprovação do projeto, tanto pela Câmara Federal, e agora pelo Senado Federal, quem ganha até R$ 5 mil por mês terá isenção total do Imposto de Renda, a partir do próximo ano, e quem tem salário entre R$ 5.001,00 até R$ 7.350, terá isenção parcial. “Sem dúvida uma vitória do povo brasileiro”, diz Bebel.
A Professora Bebel destaca que a isenção do Imposto de Renda, uma promessa cumprida pelo presidente Lula beneficiará 15 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros, fazendo justiça tributária. “Não é uma proposta de um deputado federal, mas sim do presidente Lula, que tem compromisso com a justiça social e tributária”, falou.
Os maiores beneficiados, como faz questão de ressaltar a deputada Professora Bebel, serão os trabalhadores que ganham a partir de dois salários mínimos, que passarão a ter mais renda com a isenção do Imposto de Renda. “Com isso, poderão consumir mais e isso contribuirá também para ajudar a impulsionar a economia do país. A isenção do Imposto de Renda vai significar um ganho muito grande para os trabalhadores, que mensalmente terão no seu bolso o que vem sendo retido. É o Brasil avançando pela igualdade social e por justiça social, e isso também é democracia, que é o direito a uma vida melhor”, diz a deputada Professora Bebel.
Pelos cálculos do governo federal, são estimados em 10 milhões os brasileiros beneficiados com a isenção total do IR, número que atinge quase 16 milhões de pessoas considerando também os que serão isentos parcialmente. O impacto estimado é de R$ 25,8 bilhões por ano, que, uma vez em poder dos trabalhadores, deve retornar à economia.
Como forma de compensar o valor, será cobrada uma alíquota de quem tem alta renda. Serão aplicados tributos de até 10%, progressivamente, de quem recebe entre R$ 600 mil (equivalente a R$ 50 mil por mês) e R$ 1,2 milhão ao ano. Somente 0,13% dos contribuintes, cerca de 141 mil pessoas, pagarão a mais para suprir a maior parte do valor da isenção. A alíquota não vale para quem já paga 27,5% do Imposto de Renda. De acordo com o Ministério da Fazenda, essa pequena parte de contribuintes, que passará a pagar até 10% de imposto, atualmente paga, em média, apenas 2,54% de IR. “Nós preferimos ficar do lado dos 15 milhões que serão beneficiados, por isso fiz o L”, completa Bebel.