Ampliação visa aumentar a capacidade de tratamento de água para 2.000 litros por segundo (l/s) e beneficiar cerca de 340 mil habitantes
O Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) de Piracicaba está prestes a concluir a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Capim Fino, com 93% das obras já finalizadas. A obra, que estava parada em janeiro/25 com apenas 7% dos serviços executados, agora avança rapidamente, com previsão de conclusão para dezembro deste ano.
Atualmente, as equipes trabalham na execução do pavimento de concreto e das áreas de descarregamento de produtos químicos, além da cobertura das novas passarelas e calhas de medição de vazão. Também estão sendo realizadas as instalações elétricas e hidráulicas das áreas ampliadas.
Com a ampliação, a capacidade de vazão da ETA, que atualmente é de 1.500 litros por segundo (l/s), será elevada para 2.000 l/s, um aumento de aproximadamente 33%. O investimento total na obra é de R$ 15.784.948,41.
A ETA Capim Fino é responsável pelo tratamento da água que abastece cerca de 340 mil pessoas, correspondendo a 80% da população de Piracicaba. Conforme explica Ronald Pereira, presidente do Semae, assa ampliação é crucial para garantir o fornecimento de água, especialmente nas regiões periféricas da cidade. “Após a conclusão, a ETA estará equipada com tecnologia avançada e infraestrutura robusta, assegurando a qualidade e segurança no abastecimento de água para os habitantes de Piracicaba e contribuindo para um futuro mais sustentável”, afirmou.
OBRAS – As melhorias contemplam modernização e otimização da estrutura da maior estação de tratamento de água da cidade. Entre os avanços está o aprimoramento do pré-tratamento, além de outras melhorias nos processos realizados na ETA.
As intervenções realizadas até agora incluem: instalações hidromecânicas e elétricas da casa de bombas, linhas de recalque para os injetores de cloro, tubulações de água de serviço e o novo reservatório de fibra de vidro; sistemas hidráulicos para dosagem de produtos químicos usados no tratamento, além das galerias subterrâneas das tubulações; construção de passarelas cobertas para acesso aos novos tanques de tratamento e à câmara de pré-tratamento; adequações estruturais para atender ao Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR), com foco na segurança e acessibilidade e impermeabilização de canais e calhas.