Com a proibição de qualquer castigo físico os pais tem que conseguir obediência e respeito de seus filhos apenas com o diálogo. Para que o projeto dê certo, os governantes devem fazer campanhas de conscientização à população, estimular denúncias no Conselho Tutelar, delegacias de polícia, promotoria de Justiça e escolas. Pais que descumprirem a lei realizarão serviços comunitários, podendo passar por tratamento psicológico e/ou psiquiátrico.
Há alguns anos apresentado na Câmara Federal, o PL foi analisado pelas comissões de Educação e Cultura e de Seguridade Social e Família.
Pais entrevistados concordam que é preciso preservar a integridade física e emocional da criança, mas são unânimes em afirmar que em alguns casos são necessárias algumas ‘palmadinhas’.
A dona de casa E. A. M., 40, mãe de duas adolescentes com 13 e 15 anos, afirma: “A criança precisa saber que existe alguém mais forte que ela. Precisa ter limites, até mesmo para que se sinta segura”. Há um grande peso de verdade nessa afirmação se considerarmos o adolescente de hoje. Cada vez mais ele apresenta uma estrutura física mais desenvolvida, enfrentando os pais.
Um dos perigos de leis como essa é a de fomentar ainda mais a população para a aprovação da redução da maioridade penal.
Fonte: Jornal Opção.
Para começar – disse Francisco pensadamente – têm consciência de compreender que uma gaivota é uma ilimitada ideia de liberdade, uma imagem da grande gaivota, e todo o corpo de vocês, da ponta de uma asa à outra, não é mais do que o próprio pensamento de vocês. (Richard Bach, Fernão Capelo Gaivota).
Estou apaixonado por uma menina que conheci pela internet. Não a conheço pessoalmente, mas a gente conversa muito por telefone, só que há uns dias atrás ela veio com uma história que quer ser só minha amiga, isso não é justo comigo. Ela me fez me apaixonar depois quer cair fora?
André, 25.
Sua questão é instigante e revela, no meu entender, a faceta mais complexa das relações virtuais: a intensidade das idealizações. A ausência física (real) da pessoa nos permite construirmos o ser amado ideal, fantasioso. O que acontece é uma ficção. Embora sempre as conversas por telefone favoreçam a aproximação, isso não garante muita coisa.
A título de hipótese, imagine que ela talvez estivesse mantendo contato com mais de uma pessoa virtualmente. Não pode ter acontecido de ter havido maior interesse em outro rapaz? Não é possível esgotarmos as possibilidades.
Mas é preciso dizer algo além do virtual. Existe um elemento perverso (no sentido psicanalítico) na constituição feminina. Boa parcela das mulheres deseja ser desejada sem a real intenção de se concretizar algo. Administram a relação se aproximando e se afastando. Quando percebem com domínio sobre os sentimentos do homem se afastam. Ao primeiro sinal de afastamento dele, ela volta a nutrir esperanças que nunca se realizarão de fato. É uma das expressões da perversão feminina. A responsabilidade por sua paixão é sua, independente da perversão ou outra coisa.
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