A resposta em defesa da educação pública de qualidade vem da rua e da organização horizontal, envolvendo professores, estudantes, famílias e movimentos sociais
Durante o XXVIII Congresso Estadual da Apeoesp, a sua segunda presidenta, a deputada estadual Professora Bebel (PT) disse que, quando o governo ataca a educação pública, é a sociedade inteira que sofre, e é quem deve pressionar para mudar essa realidade. Esse Congresso, que tem como tema “Educação e transformação social: Apeoesp nas escolas, nas ruas, em todos os espaços em defesa do direito à Educação”, é realizado em Serra Negra e se estenderá até domingo (28), com diversos debates e participação de lideranças, como a do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que esteve na sua abertura, fez análise da conjuntura brasileira, falando dos desafios dos trabalhadores e ressaltando o compromisso do governo do presidente Lula com a educação pública de qualidade.
Para Bebel, a resposta em defesa da educação pública de qualidade vem da rua e da organização horizontal, envolvendo professores, estudantes, famílias e movimentos sociais, lado a lado. “Defender merenda digna, clima nas salas, livros e ciência, direitos e democracia não é pauta só da escola: é um projeto de todos os cidadãos do nosso país. Foi assim na pandemia (“o conhecimento se recupera, vidas não”), foi assim quando dissemos “livros, sim; armas, não” — e seguirá sendo dessa forma sempre que tentarem desmontar a educação. Portanto, seguimos firmes para tocar mente e coração da sociedade e virar o jogo nas ruas”, defende.
O Congresso Estadual da Apeoesp, que define as novas ações da entidade para os próximos anos, reúne mais de 1500 delegados das mais diversas regiões do Estado de São Paulo, representando as 94 subsedes da entidade, como a de Piracicaba. Aberto na tarde desta última quinta-feira, 25 de setembro, o XXVIII Congresso da Apeoesp se estenderá até o domingo, dia 28 de setembro, quando os participantes debatem as teses apresentadas e tiram um documento que norteará todo trabalho que a Apeoesp realizará na defesa permanente tanto do magistério paulista, envolvendo todos os profissionais da educação, assim como da educação pública de qualidade para os filhos e filhas da classe trabalhadora.