Fraudes no INSS – CPMI recupera R$ 3 bilhões e já tem prisões preventivas

Assessor parlamentar e advogado Paulo Campos, senador Rogério Marinho, líder do PL no Senado, e o advogado Marcelo Chelli. Crédito: Divulgação

 

Como assessor parlamentar do deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade), o advogado Paulo Campos dá como saldo positivo o trabalho da Comissão

 

 

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as fraudes bilionárias contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vem mostrando resultados concretos em tempo recorde. Em apenas três semanas de atuação, foram recuperados mais de R$ 3 bilhões desviados dos cofres públicos, além da efetivação de duas prisões preventivas pela Polícia Federal.

Segundo o secretário parlamentar Paulo Campos, a Justiça também analisa a homologação de outros 19 pedidos de prisão preventiva, que poderão ampliar o cerco contra suspeitos de integrar o esquema criminoso. “Essa CPMI não acaba em pizza. Estamos avançando de forma firme e célere para responsabilizar quem prejudicou milhões de brasileiros que dependem da Previdência Social”, afirmou.

ESQUEMA — As investigações revelaram um sofisticado sistema de fraudes envolvendo a concessão irregular de benefícios, falsificação de documentos e participação de servidores públicos corrompidos. Estima-se que, nos últimos anos, o prejuízo causado por esses grupos ultrapasse dezenas de bilhões de reais, comprometendo o equilíbrio das contas da Previdência.

IMPACTO — Especialistas apontam que cada real desviado dos cofres do INSS representa menos recursos para aposentados, pensionistas e trabalhadores que realmente necessitam. O economista Jorge Almeida lembra que o sistema previdenciário já enfrenta dificuldades para equilibrar receitas e despesas: “Fraudes dessa magnitude colocam ainda mais pressão em um modelo que depende da contribuição dos trabalhadores ativos para sustentar os aposentados”, explica.

PRÓXIMOS PASSOS — A expectativa é de que a CPMI, em parceria com a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal, deflagre novas operações nas próximas semanas, ampliando as apreensões e prisões. Também está em discussão a criação de medidas legislativas para endurecer a fiscalização e aumentar as punições para crimes contra a Previdência Social.

Para Paulo Campos, o trabalho da comissão é apenas o começo de uma mudança estrutural: “Estamos diante de um crime contra o povo brasileiro. É preciso dar uma resposta dura, recuperar os valores desviados e garantir que situações como essa não se repitam”

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima