Saúde – Simpósio discute mortalidade materna e infantil

Diretor técnico da Santa Casa, André Lourenco, vice-prefeito e secretário da Saúde, dr. Sergio Pacheco,  Rogério Tuon, do Comitê de Vigilância e  André Melo, um dos palestrantes. CRÉDITO: Divulgação

Com o tema A importância da intersetorialidade na redução da mortalidade materna e infantil, o 1º Simpósio do Comitê de Vigilância à Morte Materna, Infantil e Fetal de Piracicaba reuniu, na quinta-feira, 11, 245 inscritos entre profissionais da saúde, educação, assistência social e especialistas que atuam no cuidado de gestantes e crianças no primeiro ano de vida. O evento foi realizado no anfiteatro da Secretaria da Educação, com apoio das Prefeituras de Piracicaba e Rio das Pedras e de hospitais da região.

As palestras abordaram experiências bem-sucedidas em diferentes municípios. André Pampani Melo e Miriam Nóbrega apresentaram práticas de Campinas; Patricia Coelho e Fernanda Medeiros compartilharam resultados obtidos em Barueri; e Adélia Marques destacou os “10 passos para a redução da mortalidade materna”.

Na abertura, o vice-prefeito e secretário de Saúde, dr. Sergio Pacheco, destacou a importância da integração entre setores. “Nosso compromisso é transformar burocracia em eficiência, dados em vidas salvas e estatísticas em celebrações de vida. A intersetorialidade deve ser um princípio fundamental, unindo saúde, educação, assistência social, cultura, planejamento urbano e saneamento básico em um mesmo propósito”, afirmou.

Para o médico Rogério Tuon, integrante do Comitê, o coeficiente de mortalidade infantil é um dos principais indicadores de qualidade de vida de uma cidade. “Esse simpósio foi criado para discutirmos formas de melhorar a atenção no pré-natal e no cuidado à criança menor de um ano”, explicou. Ele reforçou que um pré-natal adequado, com exames, consultas médicas e de enfermagem, nutrição e incentivo ao aleitamento materno, é fundamental para a redução da mortalidade infantil.

“É uma sociedade inteira cuidando da gestante e do bebê: um pré-natal de qualidade, um parto adequado — de preferência normal —, seguido do aleitamento materno e das vacinas. Quando tudo isso é garantido, a chance de reduzir o coeficiente de mortalidade infantil cresce muito”, completou.

Hoje, Piracicaba já apresenta um índice de mortalidade infantil menor que a média do Estado de São Paulo, mas a meta é avançar ainda mais e alcançar resultado de um dígito.

 

 

 

 

 

 

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