Como coordenadora estadual da corrente CNB (Construindo um Novo Brasil) e integrante direção nacional do PT, Bebel participou da posse do novo diretório
Ao participar da posse do novo diretório do Partido dos Trabalhadores da cidade de São José do Rio Preto, na noite de quinta (11), a deputada estadual Professora Bebel (PT) declarou que a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por 4×1 na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, por arquitetar e liderar um golpe de Estado para se manter no poder, deve encher todos os brasileiros de orgulho cívico. Como coordenadora estadual da corrente CNB (Construindo um Novo Brasil) e integrante direção nacional do PT, Bebel participou da posse do novo diretório do partido na cidade de São José do Rio Preto, que tem como presidente Carlos Alexandre e como coordenador da Macro São José do Rio Preto, o Castrinho.
Bebel que enfatizou sua posição contrária a qualquer tipo de anistia aos “golpistas”, ressaltou que mesmo frente às sanções, chantagens e ameaças da maior potência econômica e militar do planeta, que são os Estados Unidos, e da ação criminosa e antipatriótica de líderes e grupos de extrema-direita contra o Brasil, as instituições democráticas e o sistema de justiça permaneceram firmes. “Simbolicamente, Bolsonaro e seus cúmplices foram condenados pelo voto de uma mulher, a ministra Carmem Lúcia”, escreveu em suas redes sociais.
Para a deputada Professora Bebel, a condenação do ex-presidente Bolsonaro e dos golpistas “é um dia histórico para o Brasil, que dá um novo significado ao dia 11 de setembro”.
Em sua fala, ainda, ressaltou o compromisso maior que é o de reeleger o presidente Lula e uma grande bancada progressista na câmara federal e no Senado Federal nas eleições gerais do próximo ano, “que possa dar sustentação ao nosso projeto de seguir avançando nas conquistas sociais e nos direitos da classe trabalhadora. Também precisamos conquistar o governo de São Paulo para o povo paulista”, completou.
Por outro lado, Bebel também manifestou sua discordância em relação ao voto proferido pelo ministro Luiz Fux no julgamento do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e demais acusados de planejar e executar a tentativa de golpe de Estado que culminou nos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. “Sabemos que o Direito não é ciência exata, mas utilizar seus parâmetros interpretativos para desprezar o trabalho feito pela PGR e pela PF é diminuir a importância do STF como guardião da Constituição. São inequívocos os fatos ocorridos e a responsabilidade dos envolvidos. Impossível, também, aceitar que não tenha havido coordenação na tentativa de golpe diante de toda a documentação e indícios encontrados e registrados, apontando a responsabilidade do ex-presidente”, escreveu suas redes sociais.
Para a Professora Bebel, toda essa documentação mostra que o golpe foi meticulosamente planejado, incluindo a intenção de assassinar o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, do vice, Geraldo Alckmin, e do presidente da Justiça Eleitoral, Alexandre de Moraes. “Se o plano não foi executado em sua íntegra foi apenas por falta de oportunidade e por ter sido abortado o processo pela ação rápida das instituições em 8 de janeiro de 2023”, declarou, dizendo que não poderia ficar passiva diante de um voto que pretendia isentar de responsabilidade alguém que não dá valor à vida humana, cujas ações deliberadas resultaram na morte de 700 mil brasileiros e brasileiras durante a pandemia e que, diante de tantas perdas, imitava pessoas com falta de ar, desrespeitando milhares e milhares de famílias e todo o povo brasileiro. “Todos esses crimes que atingem diretamente a democracia brasileira não podem ficar impunes e o STF cumpriu o seu papel de defender o estado democrático de direito e a Constituição”, completou.