CAPIAU POLÍTICO

foto: Divulgação

HOMENAGEM NA JUSTIÇA DO TRABALHO EM BRASÍLIA

Deputado federal Vicentinho (PT), durante sessão solene no Plenário Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, em homenagem aos 20 anos do Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

ASSINATURAS — I

Dos 27 Estados da Federação, apenas cinco entraram para o “clube do não” no pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Em nenhum desses cinco — Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco e Piauí — houve um único senador que assinasse para dar andamento ao processo no Senado.

ASSINATURAS — II

E olha que até dentro do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, houve dois “rebeldes” que ficaram de caneta no bolso: Romário (RJ) e Dra. Eudócia (AL). Será que Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, vai dar para eles o mesmo “cartão vermelho” que deu ao deputado federal Antonio Carlos Rodrigues por não assinar a carta a favor da anistia?

ASSINATURAS — III

Se seguir a mesma lógica, é bom os dois começarem a treinar discurso de despedida… ou já irem pensando num novo partido. Afinal, em tempos de política temperada, o tempero da vez é a fidelidade — e quem não segue a receita do chefe pode acabar sendo servido no prato principal. Ou acompanhar as nuvens.

TÍTULO RARO

Desde a redemocratização, Fernando Henrique Cardoso (FHC) ostenta um título raro na política brasileira: é o único ex-presidente vivo que nunca foi preso nem sofreu impeachment. Enquanto todos os outros protagonizaram capítulos dignos de novela — com quedas dramáticas, prisões cinematográficas ou escândalos dignos de maratona no noticiário — FHC atravessou as décadas como quem atravessa a rua na faixa de pedestre: devagar, olhando para os dois lados e sem tropeçar. E sem olhar para as nuvens.

PLACAR PRESIDENCIAL

Fernando Collor – impedido em 1992 e, de quebra, condenado pelo STF. O presidente Lula – Preso em 2018 e, depois, absolvido com o famoso “anula que tá feio”. Dilma Rousseff – impedida em 2016 por manobras fiscais (a pedalada mais cara da história). Michel Temer – Preso preventivamente em 2019, provando que “presidente emérito” também pode dar carona em camburão. Jair Bolsonaro – inelegível e com prisão domiciliar decretada em 04/08 (o delivery de justiça chegou rápido).

MINISTRO

Em 2002, o ex-prefeito de Piracicaba, Barjas Negri, assumiu o cargo de Ministro da Saúde no governo FHC, dando continuidade às políticas públicas implementadas pelo então candidato à Presidência da República, José Serra. Com ampla experiência em Brasília, Barjas — agora filiado ao PSD de Gilberto Kassab — se prepara para disputar o parlamento. Será?

DOBRADA — I

Neste final de semana, o pré-candidato a deputado federal pelo PSD, Barjas Negri, participou, ao lado de sua possível dobrada, o deputado estadual Alex Madureira (PL) — que busca a reeleição à Assembleia Legislativa de São Paulo, no Palácio Nove de Julho — do XII GP de Carrinho de Rolimã, realizado na Avenida dos Marins, no bairro Jupiá.

DOBRADA — II

Os dois estavam sorridentes e esbanjando simpatia no evento. As nuvens dizem que os dois estarão juntos nas eleições de 2026, inclusive no mesmo santinho. Vamos aguardar as nuvens, sempre as nuvens, que no domingo não apareceram. Talvez o ex-prefeito Barjas possa ensinar para o deputado Alex Madureira como é que não se instala o Restaurante Bom Prato…

DOBRADA — III

O ex-prefeito Barjas Negri (PSD) porque, com experiência na Administração Pública, viu surgir o Bom Prato no governo de Mário Covas e seu vice, Geraldo Alckmin, então no PSDB, e poderia ter agido de forma singular. E, agora, porque o deputado Alex (PL) é quem prometeu instalação de uma unidade em Piracicaba.

PRESTIGIADO — I

O presidente estadual da Igreja Quadrangular, Pastor Toninho Stefan, foi prestigiado pela presença de diversas lideranças políticas na Festa Junina da Igreja Sede, no último final de semana, em Piracicaba. Estavam lá o prefeito Helinho Zanatta (PSD), a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Valkíria Callovi, os deputados estaduais Alex Madureira (PL) e Carlos Cezar (PL), além do deputado federal Jefferson Campos (PL).

PRESTIGIADO — II

Mais uma vez, o Pastor Toninho mostrou quem tem moral em Piracicaba. E não é pouca coisa… são as nuvens! E o ex-prefeito Barjas Negri, agora no PSD, não foi?

EVANGÉLICOS — I

Já que este idoso e cansado capiau mencionou os evangélicos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resolveu encerrar a tentativa de aproximação com os evangélicos — pelo menos por enquanto. A mudança de postura, percebida nos últimos dias, acendeu o alerta no Palácio do Planalto, que já enxerga aumento da rejeição nesse segmento, historicamente mais próximo da direita.

EVANGÉLICOS — II

Pesquisas recentes confirmam o clima nada celestial: levantamento do Datafolha, em 2 de agosto, mostra que apenas 18% dos evangélicos avaliam o governo de forma positiva — queda considerável em relação aos 30% registrados em outubro de 2024. Já a rejeição subiu para 55%, o maior índice desde março de 2023.

EVANGÉLICOS — III

Ou seja, a “ponte” com os evangélicos não só deixou de ser construída como parece ter virado um rio sem barca. No momento, o governo tenta remar contra a maré, mas sem esquecer que, nesse mar, a fé é grande, mas o voto é quem decide a travessia. Esses números são registrados mesmo sabendo que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) registrou marcas de cigarros, vapes e bebidas alcoólicas para o clã Bolsonaro. Vá entender esse povo!

 

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