Governo atende Apeoesp e revoga resolução que afeta evolução da carreira dos professores

Importante que a Seduc, neste momento, tenha valorizado o processo de negociação com a Apeoesp, admitindo o equívoco e tornando sem efeito a Resolução – foto: Divulgação

Cumprindo compromisso assumido em negociações com a Apeoesp, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) tornou sem efeito a Resolução Seduc 98/2025, que trata da evolução funcional na carreira do Magistério. A segunda presidenta da entidade, a deputada estadual Professora Bebel (PT) conta que, na última sexta (27), a comissão de negociação da diretoria da Apeoesp se reuniu com o secretário executivo da Seduc, Vinícius Neiva, quando discutiu esse ponto, assim como foi realizada manifestação na Praça da República, em frente à própria Secretaria Estadual da Educação, cobrando a revogação da Resolução, que foi publicada sem diálogo com o sindicato,  bem como foi condicionado a continuidade da participação na mesa permanente de valorização docente a esta revogação.

Para Bebel, é muito importante que a Secretaria, neste momento, tenha valorizado o processo de negociação com a Apeoesp, admitindo o equívoco e tornando sem efeito a Resolução. “Mais do que ninguém, sabemos da urgência desta regulamentação, mas temos clareza de que os critérios não podem ser impostos de forma unilateral. Nossa categoria tem propostas e queremos discuti-las no âmbito da mesa de valorização docente. Queremos uma única carreira, aberta, justa, atrativa e que valorize cada professor e professora desde o ingresso até a aposentadoria”, diz.

A segunda presidenta da Apeoesp destaca também que a mesa de valorização docente, assim como a comissão bipartite, que está discutindo as regras para a atribuição de aulas de 2026, “são conquistas nossas junto à Seduc, que se mostrou disposta à negociação. Sabemos, entretanto, que nada se conquista sem mobilização, razão pela qual nossa categoria estará sempre informada, debatendo a cada momento o rumo das negociações e será chamada à mobilização sempre que necessário, não se descartando uma greve, tendo em vista todas as medidas autoritárias que vem sendo implementadas e nossa defasagem salarial”, completa a Professora Bebel.

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