Prefeitura retoma obras de desassoreamento do rio

Trecho apresenta instabilidade estrutural no talude de terra e conta com duas saídas de águas pluviais que estão sendo preservadas – foto: Divulgação

Com o objetivo de garantir a segurança estrutural e melhorar o escoamento da água, a Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria de Obras, Infraestrutura e Serviços Públicos, retomou as obras de desassoreamento do rio Piracicaba, concentrando as intervenções na avenida Jaime Pereira, no trecho próximo à rua Curitiba. A equipe atua com a construção de muro de gabião às margens do rio.

De acordo com a Pasta, o trecho apresenta instabilidade estrutural no talude de terra e conta com duas saídas de águas pluviais que estão sendo preservadas. O reforço com gabião — estrutura de contenção composta por pedras envelopadas em malha metálica — tem como objetivo aumentar a segurança e a durabilidade da margem do rio nesse ponto.

As obras para estabilização da margem do rio estão sendo executadas em trechos específicos, assim como a construção de novas saídas de águas pluviais, também conhecidas como muros de ala, o que permite o melhor escoamento das águas da chuva e reduz riscos de alagamentos.

Além das intervenções no rio Piracicaba, já foram construídos muros nas saídas do córrego Itapeva, na avenida Renato Wagner, e do ribeirão do Enxofre, também na avenida Jaime Pereira. Essas ações visam otimizar o fluxo das águas que desembocam nos cursos principais, contribuindo para a prevenção de alagamentos e a conservação ambiental da região.

O projeto também inclui um plano de manejo arbóreo, que retirou as leucenas das margens do rio Piracicaba e que darão lugar a espécies nativas. Entre as espécies, estão sendo plantadas guapuruvu, farinha-seca, pau-formiga, tamboril e ingá, espécies que criam condições de reprodução e fornecem alimento à fauna.

A leucena é um tipo de arbusto exótico, considerado uma praga pelo seu alto potencial de reprodução e crescimento rápido, que inibe o desenvolvimento das nativas do Brasil, causando um impacto negativo à biodiversidade e impedindo a contemplação do rio.

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