Alesp – Deputada Bebel articula audiência para debater feminicídio no Estado

Legenda: A deputada Professora Bebel é a procuradora da mulher da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Crédito: Divulgação

 

A procuradora da mulher na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a deputada estadual Professora Bebel (PT) articula a realização de uma audiência pública na Casa visando debater políticas públicas para proteger as mulheres. O anúncio foi feito na tarde da última quarta (8), quando a deputada Professora Bebel, utilizando  a tribuna popular da Alesp repudiou mais um caso de feminicídio no Estado, desta vez em Piracicaba, levando a morte Tamires Marques, de 36 anos,  assassinada a facadas pelo marido, de quem tinha se separado do companheiro recentemente, após sete anos de relacionamento. O assassinato ocorreu no último dia sete, na frente da filha de apenas seis anos.

Bebel disse que essa situação precisa ser mudada. Por isso, já consultou as demais deputadas que compõem o órgão e estará promovendo nos próximos dias audiências públicas e outras atividades sobre o tema. “Infelizmente,  essa é uma terrível realidade que vem se tornando corriqueira no país. Somente no primeiro semestre de 2022, 699 mulheres foram vítimas de feminicídio no nosso país”, lembrou, se solidarizando com familiares e amigos das vítimas, especialmente de Tamires Marques,  que foi atacada pelo seu ex-marido no apartamento em que residia no bairro Campestre, na mad.

Especialistas defendem a promoção do empoderamento econômico, social e político de mulheres e meninas para combater o feminicídio, incluindo  apoio a programas de capacitação econômica e meios de subsistência, proteção social e redes de segurança que apoiam mulheres e meninas e acesso à educação segura e equitativa para meninos e meninas. Justamente diante destes apontamentos, Bebel diz que é necessária uma ação por parte do governo estadual e isso será debatido na Assembleia Legislativa de São Paulo, visando propor o desenvolvimento de  novas medidas, assim como ampliar e melhorar as já implantadas, uma vez que os casos de feminicídio no Estado não param de aumentar.

 

Estado – Bebel diz que não aceita reforma administrativa para retirar direitos

A  presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino no Estado de São Paulo), a deputada estadual Professora Bebel (PT) diz que não aceitará proposta de reforma administrativa no Estado de São Paulo que seja para retirar direitos dos servidores estaduais. Para ela, o governador do Estado, Tarcísio de Freitas, nem bem assumiu o governo e já erra no método, nomeando um Grupo de Trabalho composto somente por membros do próprio governo para elaborar uma proposta de reforma administrativa. “Cadê os representantes do funcionalismo?”, cobra.

De acordo com a deputada, infelizmente, não há representantes dos servidores públicos, que são aqueles que de fato fazem o Estado funcionar. “O novo governo poderia, se desejasse, romper com 28 anos de autoritarismo, particularmente da gestão dos governadores João Doria/Rodrigo Garcia, mas resolveu optar por mantê-lo. É coerente, assim, com suas origens bolsonaristas”, destaca.

A presidenta da Apeoesp adverte que a experiência adquirida à frente da entidade demonstra que quando se fala em reforma administrativa, “esses governos estão falando em ‘cortar gastos’, desmontar serviços públicos e retirar direitos dos servidores, por isso somos contra uma reforma feita nestes moldes”. A Apeoesp, como explica, reivindica  mesa permanente de negociação, conforme já foi solicitado em documentos enviados ao governador e ao seu secretário estadual da Educação, Renato Feder, “e não aceitamos que o governo de plantão promova alterações que afetam a nossa vida e causam impactos para a população, sem nenhum tipo de debate com aqueles que serão diretamente afetados”, enfatiza.

 

 

 

 

 

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